Na mesma medida em que se aproxima a virtual saída de Philippe Coutinho do Vasco, marcada para junho, seu futebol e, sobretudo, sua maturidade, evoluem. O que causa lamentos também é motivo de espanto e rasgados elogios de todos, já que, sem Carlos Alberto e Dodô, é a joia que tem mandado.
Prova cabal disso foi vista no jogo contra o ASA, em Maceió, quando o camisa 30 assumiu a responsabilidade e desfilou belos dribles e passes. Para completar, marcou o gol do time, de pênalti. As cobranças, aliás, serão feitas por ele, na ausência do capitão. Dodô perdeu seu posto.
A parte do espanto é porque trata-se de um adolescente de 17 anos. Privilegiado por poder trabalhar com o projeto de craque, Vágner Mancini comentou o momento de Coutinho:
– É um jogador diferenciado, que dá conta do recado e, o melhor, não teme qualquer situação. Cresce com o desafio. Muitos falam sobre experiência, mas o que importa, na verdade, é o nível de concentração, vontade e referência em campo.
O garoto deve deixar a Colina no meio da temporada, quando completará 18 anos e seguirá para a Inter de Milão. Mas o Vasco ainda sonha com a permanência por mais tempo.
– Ainda espero que esse quadro seja revertido para que possamos vêlo no Vasco por mais tempo – disse Mancini com esperança.
O apoiador muitas vezes despista, mas sabe que o destino está praticamente selado. Por isso aproveita o quanto pode para brindar os vascaínos com seu futebol alegre e inteligente. E mostra personalidade até mesmo quando vai falar dos gols.
– Já tinha treinado esse tipo de jogada e fiz no jogo. O goleiro foi para o outro lado e deu tudo certo. Parti para bola pensando em dar a paradinha – afirmou o menino, com tranquilidade de gente grande.
LANCEPRESS
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