O amistoso desta segunda-feira marcou o aniversário do segundo centenário de independência do país dos domínios espanhóis. E, com o estádio Monumental de Nuñez lotado, a equipe albiceleste começou pressionando a frágil defesa canadense e abriu o marcador logo aos 16 minutos. Em falta pela esquerda, Maxi Rodríguez surpreendeu e bateu direto, balançando a rede no estádio do River Plate.
Embora estivesse jogando um simples amistoso, a Argentina demonstrou uma motivação que empolgou o público em Buenos Aires. Aos 30 minutos, a equipe de Maradona roubou a bola na intermediária com Higuaín. Demonstrando sua principal característica, Carlitos Tevez carregou pelo meio e apenas rolou para Maxi Rodríguez marcar o segundo.
A grande vantagem trouxe a tranquilidade necessária para a Argentina proporcionar um bom espetáculo para a sua torcida. Aos 34 minutos, Ángel Di Maria protagonizou um lindo lance e promoveu mais um grito de gol nas arquibancadas. O meia do Benfica cortou para a direita e arrematou de canhota, de trivela, no ângulo esquerdo do goleiro Onstad. Golaço.
O placar de 3 a 0 arrancou aplausos da torcida ao final da primeira etapa. No entanto, a motivação dos sul-americanos tornou-se ainda maior no segundo tempo. Impecável na marcação, a seleção de Maradona impedia o Canadá de ameaçar a meta defendida por Sergio Romero.
E a 'pegada' pedida pelo treinador proporcionou mais um gol para a equipe da casa. Aos 17 minutos, Gonzalo Higuaín, do Real Madrid, roubou a bola no campo ofensivo e apenas rolou para Carlitos Tevez assinalar o quarto gol da noite, transformando a vitória em uma convincente goleada.
O tento corou uma grande atuação do atacante do Manchester City, que briga diretamente com Higuaín e Diego Milito, herói da Internazionale na conquista da Copa dos Campeões, por uma vaga ao lado de Messi no ataque da Argentina. Ovacionado, o ex-jogador do Corinthians deixou o gramado aos 27 minutos para a entrada de Sergio Agüero, destaque do Atlético de Madrid na temporada.
GAZETA ESPORTIVA
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