domingo, 31 de outubro de 2010

Fifa confirma abertura em São Paulo, mas não garante verba para estádio, diz jornal


Projeto do estádio do Corinthians, em Itaquera, terá que ter capacidade ampliada de 48 mil para 65 mil pessoas para receber abertura da Copa

A novela em que se transformou a definição do palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 ganhou mais um capítulo neste sábado, mas o final da história, ao menos, é bom para São Paulo. Segundo notícia do jornal “O Estado de S. Paulo” de hoje, a Fifa definiu que a cidade receberá o jogo inaugural da competição, após reunião em Zurique, na Suíça, na última sexta-feira. Mas um problema persiste: o estádio.


A Fifa não pretende ajudar financeiramente uma ampliação do futuro estádio de Itaquera, do Corinthians, projetado para 48 mil pessoas. Como a capacidade exigida pela entidade para este tipo de partida é de 65 mil, a arena precisaria se aumentada. Mas sem o dinheiro da Fifa. O problema teria que ser resolvido pelo Brasil.

“O compromisso é de que terão de aumentar o local para que possa incluir 65 mil. Caso contrário, outro lugar terá de ser construído do zero”, afirmou Rafael Salguero, membro do comitê executivo da Fifa que participou da reunião em Zurique, na qual estiveram presentes o presidente da CBF e do Comitê Organizador do mundial, Ricardo Teixeira, o secretário-geral da Fifa, e Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA) e membro do comitê da Fifa.

Ampliar o estádio de Itaquera também não é um dos planos do Corinthians – ou pelo menos com recursos próprios. O presidente do clube, Andrés Sanchez, já disse que a agremiação não abrirá seus cofres para aumentar a arena e credenciá-la para a abertura da Copa.

Esta semana, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, criticou São Paulo pela indefinição e pediu que governo e prefeitura revejam a ideia de não injetar dinheiro público nas obras de estádios. Com isso, a decisão final só deve sair em fins do novembro, quando o presidente da Fifa, Joseph Bletter vem ao Brasil e terá um encontro com o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin.
 
EBAND

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