Segundo o BNDES, é normal um intervalo entre a aprovação e a contratação para a reunião de documentos e superação de entraves burocráticos. A demora não estaria relacionada à possibilidade de revisão no orçamento total da reforma do Maracanã, orçada em R$ 712 milhões. Sinais de deterioração da estrutura da cobertura do estádio podem elevar o projeto a R$ 1 bilhão. O Ministério Público Federal pediu informações sobre o projeto.
Mesmo que o custo total da reforma do Maracanã suba, o BNDES não poderá aumentar a sua participação no projeto. A cifra de R$ 400 milhões do crédito concedido à obra, equivalente a 57% do custo total, está no teto estabelecido para cada operação no ProCopa Arenas, linha especial criada pelo banco para financiar estádios nas cidades-sede.
Na segunda, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, admitiu haver pendências em relação ao financiamento do Maracanã e de outras arenas, mas disse não ver nenhum risco aos contratos. "Essa questão está sendo esclarecida, não vemos risco nenhum. Existem outras dúvidas em outros casos, mas todas serão esclarecidas. O que nós queremos é fazer tudo corretamente e dentro do prazo", afirmou.
Segundo o BNDES, a Arena Pernambuco, último dos seis projetos que solicitaram financiamento ao banco até o momento, está em fase final de análise pela área técnica. Só após esta etapa ela será levada à aprovação da diretoria.
Agência
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