O goleiro Rafael, do Cruzeiro, foi pego no exame antidoping realizado após o jogo contra o América-TO, pela segunda partida das semifinais do Campeonato Mineiro, no dia 1º de maio. O resultado da contraprova deu positivo na manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro. O jogador treinou normalmente com os companheiros no período da tarde, na Toca da Raposa.
O médico do clube, Sérgio Freire Júnior, foi o representante do Cruzeiro na abertura da contraprova. Alguns dias antes do jogo, Rafael estava em tratamento de uma conjuntivite bacteriana e de uma inflamação na pálpebra que se chama blefarite, em ambos os olhos. O jogador passou por uma avaliação oftalmológica e foi passado pra ele o uso de uma pomada (Maxidol D) e de um colírio (Zypred). A substância encontrada no colírio é a predinisona, e a encontrada na pomada é dexametasona.
Sérgio Freire Júnior explicou o que foi detectado na urina do atleta.
- As substâncias são corticoides. O uso de forma tópica, no caso do colírio e da pomada, é permitido pela comissão de controle de doping. Só que o corticoide, de uma forma sistêmica, como comprimido, intramuscular e intravenoso, é proibido.
GLOBO ESPORTE
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