A rivalidade entre Argentina e Brasil deve ficar apenas dentro de campo. Em clima amistoso, os técnicos das duas seleções - o argentino Alejandro Sabella e o brasileiro Mano Menezes - fizeram nesta terça-feira a apresentação da taça que será disputada pelos países no Superclássico das Américas (antiga Copa Roca) a partir da noite do dia seguinte no estádio Mario Kempes, em Córdoba.
"A denominação deste torneio mostra a grandeza destas duas equipes", afirmou Mano Menezes, que também ouviu elogios da parte adversária. "É um prazer enfrentar o Brasil. Por um lado, esse jogo me provoca sensações causadas pela rivalidade, mas tenho grande admiração pelo futebol brasileiro", emendou Alejandro Sabella.
O formato do troféu de 2011 do Superclássico das Américas é uma criação do uruguaio Carlos Paez Vilaró. A cada ano, um artista diferente será convidado para desenhar o objeto.
Em campo, haverá apenas jogadores que atuam nas ligas dos próprios países. Para Mano Menezes, o equilíbrio será a tônica independentemente dos nomes convocados. "Desde pequeno, aprendi que não há favorito em clássicos. Se acharmos que temos alguma vantagem, daremos armas para a Argentina. Temos que trabalhar para sermos favoritos", disse.
A definição do campeão do Superclássico das Américas vai ocorrer apenas no jogo de volta. No dia 28 de setembro, Brasil e Argentina se reencontram na cidade de Belém (PA).
"Serão partidas em que os jogadores vão tentar aproveitar a chance para ganhar um lugar em suas seleções. Nosso time é jovem, mas temos peças que já atuaram em Mundiais de base e em partidas duras de Libertadores", destacou Mano Menezes, que aguarda um bom teste para o time verde-amarelo.
GAZETA ESPORTIVA
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