O ex-atacante e deputado federal Romário (PSB-RJ) defendeu a exigência do presidente da CBF, José Maria Marin, em ver as listas de convocação da Seleção Brasileira 48 horas antes do anúncio oficial. O Baixinho, inclusive, foi além: ao contrário do dirigente, ainda faria mudanças na relação se achasse necessário.
Romário citou seu próprio caso para justificar a afirmação. O ex-atacante esteve perto de ficar fora da Copa do Mundo de 1994, na qual foi decisivo para o título brasileiro. Segundo ele, só voltou a ser chamado pelo técnico Carlos Alberto Parreira após o então presidente Ricardo Teixeira interferir na questão, no ano anterior.
- Se fosse ele, eu interferiria. Ele disse que não vai, mas tem de ter essa liberdade. Tem horas que essa interferência é negativa e tem horas que é positiva. No meu caso, em 93, foi positiva - afirmou o ex-jogador, nesta sexta, durante visita à CBF.
Cada vez mais próximo a Marin, Romário garantiu que a medida não é exclusividade do atual presidente:
- Se dependesse de mim, queria ver antes. Ele, como presidente, tem todo direito de ver. Na história do futebol, sempre foi assim. Só que, pela primeira vez, apareceu um presidente para dizer isso a vocês.
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