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A situação delicada do Palmeiras no Campeonato Brasileiro esquentou ainda mais a disputa política nos bastidores do clube nesta sexta-feira. Um bate-boca entre diferentes grupos políticos na sede social do Verdão, nesta manhã, fugiu do controle e terminou em troca de socos e agressões entre conselheiros. Objetos chegaram a ser atirados, mas ninguém foi ferido.
A discussão teve início quando conselheiros da oposição provocaram antigos aliados do atual presidente Arnaldo Tirone, culpando-os pelo possível rebaixamento no Brasileirão. Cadeiras chegaram ser atiradas, e a briga só foi separada com a chegada dos seguranças. Os encontros entre grupos políticos no bar próximo às quadras de tênis do Palestra Itália são comuns, mas o clima tenso ficou insustentável após a derrota diante do Coritiba, nesta quinta.
Nesta sexta-feira, o muro da sede social do Palmeiras e do estádio Palestra Itália amanheceu pichado. Apesar de funcionários do clube tentarem minimizar o incidente, ainda era vísivel ler a palavra "vergonha", escrita na esquina entre a Rua Padre Antônio Tomás e Avenida Francisco Matarazzo.
– De manhã cedo, é normal os grupos ficarem reunidos, cada um em uma mesa. Nunca houve animosidade. Não sei como chegou a esse ponto, deve ter sido a derrota de ontem. Tem gente que perdeu o controle. O clube está sem rumo, tem gente que se preocupa em fazer média e não toma atitude – declarou o conselheiro Gilto Avallone.
O presidente Arnaldo Tirone e o vice Roberto Frizzo não estavam presentes na confusão. Com a derrota desta quinta-feira, o Palmeiras viu a distância para o primeiro time fora do zona do rebaixamento aumentar para nove pontos, a nove rodadas do fim do Brasileirão. O Verdão volta a campo neste domingo, contra o Náutico, no estádio dos Aflitos.
GLOBO ESPORTE
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