Bahia vence, minimiza pressão, e Renato Gaúcho ganha sobrevida

O Bahia entrou pressionado diante do Atlético. Vinha de quatro jogos seguidos sem um resultado positivo no Campeonato Baiano. Um novo tropeço também poderia significar a demissão do técnico Renato Gaúcho. Desta vez, não decepcionou. Ganhou por 2 a 0, no estádio de Pituaçu, e deu sobrevida ao seu treinador.

O triunfo é um alívio para a equipe. Subiu para 11 pontos e aparece na segunda posição do grupo 2 (o Fluminense é líder, com 12). A pressão também diminui sobre Renato Gaúcho, que atribuiu a inadimplência do Bahia como um dos motivos para a queda de rendimento da equipe --a diretoria admitiu que ainda deve dois meses de salários para o elenco.

Aliás, Renato Gaúcho tinha uma série de desfalques para o duelo. O lateral-esquerdo Ávine, que fraturou o nariz na última partida, foi vetado. Nen, Leandro, Roberto, Átila e o goleiro Marcelo também foram desfalques na partida. Independente disso, o Bahia iniciou o duelo com a obrigação de vencer.

Por isso, partiu para cima do Atlético. E foi premiado. Aos 14min, Rodrigo Grahl cobrou pênalti e fez 1 a 0. O time de Renato Gaúcho era mais ofensivo e criou outras boas chances no primeiro tempo. A situação do Bahia, aliás, ficou ainda melhor aos 41min do primeiro tempo, quando o Márcio Freitas foi expulso e deixou os visitantes com dez em campo.

A expectativa era que aproveitasse a vantagem numérica para marcar mais gols na etapa final. Não foi o que aconteceu. Criou bem pouco. O experiente Edílson quase não levou perigo. Mesmo assim, a partida parecia tranquila. No entanto, Alison (Bahia) foi expulso, aos 39min. Isso, porém, não interferiu, e o Bahia ainda anotou seu segundo gol, aos 43min, com Marcone.

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