por Angelo Paz - Correio* |
O jogador de futebol não é como um boneco de videogame, que depende de simples comandos para se tornar perfeito, genial. Os dias infelizes são rotina na vida de quem vive da bola. Nikão mesmo passou os últimos dois domingos no papel de coadjuvante do Vitória finalista do Campeonato Baiano. Dois Ba-Vis de pouco futebol, mas de muito aprendizado. "Não posso abaixar a cabeça por isso. Eu confio em mim, sei do meu potencial. Domingo vai ser diferente", projeta o garoto de 18 anos pra primeira batalha da final com o Bahia de Feira, domingo, às 16h, no Joia da Princesa, em Feira de Santana. Ele está doido pra voltar a ser protagonista desse Leão em busca do inédito penta estadual. As vaias recebidas da torcida ao ser substituído no Ba-Vi do Barradão são a maior motivação do canhoto, que brilhou nos oito primeiros jogos no rubro-negro ao marcar nove gols. "Mexeu com meu orgulho sim. Fiz nove gols em 10 jogos. Isso não é pra todo jogador. A torcida vai voltar a falar bem de Nikão", garante. Confiança - Quem assina embaixo das palavras do mineiro é seu comandante: o treinador Antonio Lopes. "Craque é craque. Tenho certeza que domingo ele vai jogar bem. Dificilmente ele iria brilhar em todos os jogos", enche a bola de um dos seus pupilos. Domingo é dia de Nikão retribuir a confiança. Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 5 de maio de 2011 |
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Tido como craque por Lopes, Nikão quer voltar a brilhar após ir mal nas semis
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