Parece brincadeira, mas o resultado desta quarta-feira, 3, em Alagoinhas, foi para o técnico Renato Gaúcho e seus comandados levantarem as mãos para o céu e agradecerem pela graça divina e ao goleiro Fernando. Fora a incompetência dos atacantes do Atlético em muitos lances, o camisa 1 foi o principal responsável pelo empate, por 2 a 2.
O resultado derrubou o Esquadrão para o terceiro posto do Grupo 2, com oito pontos a menos, um a mais do que o Ipitanga, primeiro fora da zona de classificação. O Carcará é o quinto do Grupo 1.
Renato Gaúcho entrou em campo arriscado de perder o emprego caso viesse nova derrota e saiu satisfeito com a vontade que seus atletas tiveram para salvá-lo. Apesar do bolso vazio – três meses de salários atrasados para quem está desde o ano passado – e da falta de organização tática, o time deu raça para segurar o Atlético, claramente superior.
“Valeu pelo espírito de luta, a garra dos jogadores. Poderia ser pior pelo que foi a partida”, assumiu o treinador, que voltou a defender seu cargo alegando impotência. “Nosso grupo é esse, nossa realidade é essa. Não vou ficar me queixando, mas é só se colocar um pouquinho no meu lugar. Não é fácil, não. Em cada partida tenho que entrar com dois, três jogadores diferentes”, argumentou.
O comandante continua na corda-bamba, mas fica até domingo, 7, quando o time encara novamente o Atlético, em Pituaçu, às 17 horas. O superintendente Elizeu Godoy, outro ameaçado de demissão, explica: “Não podemos tomar atitude precipitada. Acho que Renato merece outra chance”.
Em campo, apesar da estreia de Edilson como titular, o Bahia mostrou um time cheio de deficiências. Ou horroroso, para evitar eufemismos. Rogerinho até que foi bem no meio, mas, dos jogadores de linha, só ele se salvou. O Capetinha decepcionou e até perdeu pênalti, quando o time perdia por 2 a 1.
A TARDE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário