terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Valdívia pede respeito e ameaça deixar o Palmeiras

Após amargar uma sequência de insucessos, o Palmeiras será obrigado a administrar mais uma crise neste final de temporada 2010. No início da noite desta segunda-feira, o meio-campista Valdívia mostrou muita irritação com a forma com que foi tratado por alguns dirigentes no Palestra Itália.


"Se o Palmeiras quiser que eu volte em 2011, tem que me respeitar, incluindo o técnico. Não vou aguentar que as pessoas falem mal de mim. Se for o caso, a gente pode sentar e ver a melhor forma de resolver", afirmou o chileno, em entrevista à Rádio Eldorado/ESPN.

Toda a confusão começou quando foi divulgada a notícia de que o Palmeiras solicitou aos atletas a assinatura de um documento para se resguardarem no período de férias. Aliás, a papelada foi encaminhada ao Sindicato dos Atletas Profissionais.

"O que foi falado é mentira, não foi um documento entregue a todos, foi exclusivamente para mim, desconfiando da minha contusão", afirmou o meio-campista, sem medir as palavras.

Valdívia aponta que atuou lesionado para ajudar o Palmeiras em partidas decisivas da Copa Sul-americana. Aliás, ele deixa a entender que foi pressionado a entrar em campo sem as condições ideais. "Eu fui até romper e agora passei a ser um vilão", disse.

A irritação de Valdívia está direcionada principalmente ao diretor de futebol Wlademir Pescarmona, que já havia entrado em conflito com outros atletas. Segundo o chileno, a relação com o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo segue intacta.

Mas a língua afiada de Valdívia também é direcionada a Felipão. "Quando precisou de mim, fui lá e joguei. Depois, quando não deu mais, começou a falar que eu não ia tratar. Joguei cinco partidas seguidas machucado. O departamento médico também foi pressionado a me colocar", acusou o Mago.

GAZETA ESPORTIVA

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