sexta-feira, 20 de maio de 2011

Liminar para libertar goleiro Bruno da prisão é negada

A liminar para que o goleiro Bruno pudesse deixar a prisão foi negada na última terça-feira. A decisão coube ao desembargador convocado Celso Limongi. Bruno é acusado pela morte de Eliza Samudio e está em prisão cautelar, aguardando o julgamento.


A liminar foi pedida em habeas corpus contra a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), que havia negado a liberdade ao goleiro. O ex-jogador do Flamengo responde com outras pessoas pelo envolvimento nos crimes de homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.

No pedido, a defesa alegou que Bruno estaria sofrendo constrangimento ilegal por parte do TJ-MG, que manteve a ordem de prisão expedida pela Justiça ao receber a denúncia contra o atleta. Se a liminar fosse aceita, Bruno poderia permanecer em liberdade até o julgamento do mérito do habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
ATARDE

Bahia oficializa interesse em Marcos Assunção

O Bahia oficializou, na tarde desta quinta-feira, 19, o interesse no meia Marcos Assunção, que atualmente joga pelo Palmeiras.


“Depende dele, exclusivamente dele. Estamos conversando com o Palmeiras, já que ele é contratado do time. Estamos aguardando”, comentou o diretor de futebol tricolor Paulo Angioni.

O jogador tem contrato até o fim de julho com o clube paulista, mas não pretende renovar.

Assunção está desconfortável no Verdão após um companheiro de clube, em anonimato, chamá-lo de “dedo-duro do elenco” em entrevista a um jornal local.

Marcos Assunção, 34 anos, já brilhou na Itália, pela Roma, e na Espanha, pelo Real Betis. Voltou em 2010 para o Brasil, quando disputou o Paulista pelo Grêmio Prudente. Em seguida, assinou com o Palmeiras, onde disputou o Brasileirão de 2010.
ATARDE

“Na Série B, o Vitória tem que pensar em título”, diz Geninho

Geninho foi anunciado hoje como novo técnico do Vitória para a disputa da Série B. Ele não estará no banco na estreia contra o Vila Nova no sábado, 21, às 18h30, no Barradão, mas assistirá a partida no estádio.


Em entrevista, por telefone, logo após sua oficialização como comandante do Leão, Geninho chega com o discurso que o Vitória vem para lutar pelo título da competição. “Uma equipe forte como o Vitória tem que pensar em estar na ponta”, afirma.

A Tarde - Quem você conhece do elenco do Vitória?

Geninho - Conheço alguns, mas o mais importante é quando chegar aí e começar o trabalho.

Ano passado, você pegou o Sport perto da zona do rebaixamento (16ª posição) e disputou até o final a chance de subir para a Série A(terminou em 6º lugar). O que faltou ao time pernambucano e que experiência você traz para este ano?

O erro do Sport foi o início do campeonato. Um bom início é fundamental. No campeonato de pontos corridos, é preciso ter regularidade, para somar o máximo de pontos. Este ano vai ser um campeonato muito complicado, muito forte. Das vinte equipes, tem aí oito, nove, dez equipes com chance de brigar para ficar entre as quatro primeiras. Equipes fortes, com bom investimento, que exigem atenção total desde o início.

O Vitória vem de três decepções recentes junto a sua torcida: a queda para a Série B, a eliminação precoce na Copa do Brasil e a perda do campeonato baiano. Como recuperar a credibilidade do time com os torcedores?

A única coisa que vai fazer a torcida ficar junto do time é começar a vencer, fazer uma boa campanha. O Vitória, assim como algumas outras equipes, tem que encarar esse campeonato de uma maneira diferente que encaram os outros. Na Série A, uma boa campanha, de repente uma classificação para a Libertadores, era um objetivo grande a ser alcançado. Muitas equipes se contentam até com uma Sul-Americana. Nesse campeonato, o Vitória tem que pensar em título. É completamente diferente.

Então você vem com o objetivo do título?

Uma equipe com a estrutura do Vitória tem que pensar em estar na ponta. Ele vai enfrentar adversários fortes, mas tem que pensar assim.

Já fez alguma indicação de contratações?

Não. Primeiro tenho que ver o que precisa e onde precisa, para depois começar a pensar em nomes.

ATARDE

Fábio, Fred e Thiago Neves são novidades de Mano na seleção

O técnico Mano Menezes convocou a seleção brasileira para os amistosos contra a Holanda e Romênia na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro. O goleiro Fábio (Cruzeiro), o atacante Fred (Fluminense) e o meia Thiago Neves (Flamengo) são as novidades na relação.


No próximo dia 4 de junho, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, o Brasil enfrenta a Holanda, algoz nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul-2010. Três dias depois, no Pacaembu, em São Paulo, a seleção duela com a Romênia na despedida de Ronaldo.

"Vamos pensar nesses dois jogos de forma muito semelhante, embora um deles tenha uma característica diferente, que é a despedida do Ronaldo. Mas para a seleção brasileira vai ser um jogo importante, que deve ser vencido", explicou o comandante.

Bicampeão mundial com a seleção brasileira e maior artilheiro da história das Copas, Ronaldo será colocado por Mano Menezes durante o primeiro tempo do confronto com a Romênia. No intervalo, ele recebe uma homenagem e já não volta para a etapa complementar.

O técnico resolveu convocar 28 jogadores para os dois amistosos e adiantou que a maioria dos 22 atletas que serão relacionados para a Copa América da Argentina, com início previsto para o dia 1º de julho, já estão neste grupo, com exceção do santista Paulo Henrique Ganso, lesionado.

O goleiro Fábio, que chegou a reivindicar sua convocação publicamente, chega embalado pelo título mineiro pelo Cruzeiro. Assim como Thiago Neves, campeão carioca com o Flamengo. Já o experiente Fred, que disputou a Copa do Mundo de 2006, foi o artilheiro do Estadual pelo Fluminense.

Em relação ao último jogo da seleção, a principal novidade é o retorno do atacante Robinho, campeão italiano com o Milan recentemente. Já o lateral esquerdo Marcelo (Real Madrid), o meia Renato Augusto (Bayer Leverkusen) e o acante Jonas (Valência) ficaram de fora.

Confira a lista de convocados do técnico Mano Menezes:

GOLEIROS

Fábio (Cruzeiro)
Victor (Grêmio)
Jefferson (Botafogo)
Julio Cesar (Inter de Milão)

ZAGUEIROS

David Luiz (Chelsea)
Lúcio (Inter de Milão)
Luisão (Benfica)
Thiago Silva (Milan)

LATERAIS

Adriano (Barcelona)
André Santos (Fenerbahce)

Daniel Alves (Barcelona)
Maicon (Inter de Milão)

VOLANTES

Elias (Atlético de Madri)
Henrique (Cruzeiro)
Lucas Leiva (Liverpool)
Ramires (Chelsea)
Sandro (Tottenham)

MEIAS

Anderson (Manchester United)
Elano (Santos)
Jadson (Shakhtar Donetsk)
Lucas (São Paulo)
Thiago Neves (Flamengo)

ATACANTES

Alexandre Pato (Milan)
Fred (Fluminense)
Leandro Damião (Inter-RS)
Neymar (Santos)
Nilmar (Villarreal)
Robinho (Milan)

GAZETA ESPORTIVA

Mano se prepara para estreia em casa e pede apoio da torcida

Sucessor de Dunga após a Copa do Mundo na África do Sul, Mano Menezes se prepara para comandar a seleção brasileira dentro de casa pela primeira vez na carreira. Antes do confronto com a Holanda no Serra Dourada, marcado para o dia 4 de junho, ele pede o apoio da torcida.


"É diferente jogar aqui, sem dúvida. O torcedor brasileiro é mais inquieto no nosso país, é normal. É importante o torcedor assumir sua parcela neste processo, que é ajudar a seleção das arquibancadas criando um ambiente favorável. Às vezes, não conseguimos jogar tão bem, mas o torcedor pode dar carinho e compreensão", disse.

Antecessor de Mano Menezes, Dunga conheceu a ira da torcida e chegou a ouvir os gritos de "adeus" das arquibancadas. Diante do comportamento do técnico durante o Mundial, a rejeição da opinião pública aumentou ainda mais em um processo que culminou com a demissão após a eliminação diante da Holanda no Mundial.

A menos de um mês de estrear em casa, Mano se diz preparado. "Não estou mais ansioso do que é ser técnico da seleção. Em casa ou fora, temos que ter um nível satisfatório de ansiedade. Não podemos nos acomodar com as situações e nem ficar satisfeito com pequenas melhoras", afirmou.

Desde que Mano Menezes assumiu o comando, o time nacional já atuou nos Estados Unidos, nos Emirados Árabes, na Inglaterra (duas vezes), no Catar e na França. Em seis confrontos, o técnico acumula um retrospecto de quatro vitórias e duas derrotas.

Diante do algoz de Dunga, Mano procura conter o sentimento de revanche. "O torcedor é inteligente a ponto de saber que não iremos recuperar aquele resultado", ponderou. "Entendo que estamos pensando de forma semelhante, é só ver a relação que o técnico da Holanda fez. Ele também convocou jogadores que atuaram na Copa", completou.

Veja a campanha de Mano Menezes no comando da seleção:

Brasil 2 x 0 Estados Unidos (Nova Jersey-EUA)
Brasil 3 x 0 Irã (Abu Dhabi-EAU)
Brasil 2 x 0 Ucrânia (Deryby-ING)
Brasil 0 x 1 Argentina (Doha-CAT)
Brasil 0 x 1 França (Saint-Dennis-FRA)
Brasil 2 x 0 Escócia (Londres-ING)

GAZETA ESPORTIVA

Cerro vence Jaguares e enfrenta o Santos na semifinal

O Cerro Porteño jogou com o regulamento da Libertadores e aproveitou-se de uma falha goleiro do Jaguares para se garantir nas semifinais. Em Assunção, o time paraguaio aproveitou-se do gol feito como visitante no empate por 1 a 1 na ida, atuou defensivamente e venceu por 1 a 0, resultado suficiente para reencontrar o Santos na luta por uma vaga na final.

O Peixe já enfrentou o Cerro Porteño duas vezes nesta edição da competição continental. Ambos caíram no mesmo grupo e os brasileiros terminaram invictos diante dos rivais, já que houve empate por 1 a 1 na Vila Belmiro e vitória alvinegra por 2 a 1 como visitante. O Cerro, porém, foi líder da chave nos critérios de desempate e, por isso, fará a segunda semifinal em casa.

Classificação que foi possível com uma ajuda de Villaseñor. O goleiro do time mexicano saiu mal depois de bola levantada na área e socou a bola na cabeça de Pedro Benítez, que só percebeu seu feito, sem querer, ao ver a bola entrar nas redes aos 25 minutos do segundo tempo. Depois, bastou aos anfitriões continuarem na defesa para ficar com a vaga.

Torcida do Cerro Porteño fez festa antes e depois da partida com a classificaçãoO jogo - Ciente de que o 0 a 0 classificaria o Cerro Porteño, o Jaguares entrou em campo visivelmente disposto a ditar rapidamente o ritmo da partida. Nem precisou se esforçar para ficar com a bola e evitar uma pressão adversária. Os anfitriões mostraram desde o apito inicial que não se arriscariam a atacar.

O problema para os mexicanos é que a convicção dos donos da casa em seguir o regulamento era tanta que se transformou dentro de campo em uma obediência tática irrepreensível. Bem distribuído, o Cerro não se envergonhava de olhar o rival trocar passes em um estádio lotado, mas não o permitia dar trabalho ao goleiro Barreto. Iturbe, meia-atacante mais conhecido do Cerro, nem saiu do banco.

Os visitantes tentaram entrar na área paraguaia de todas as formas: lançamentos longos, tabelas, cruzamentos. Mas não levava perigo nem mesmo em arremates de fora da área. Los Felinos, como é conhecido o time, caiam até na catimba dos paraguaios, enervando-se com a sequência de faltas no círculo central.
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