Já se passaram seis meses desde que Zico deixou o cargo de diretor executivo do Flamengo, mas a mágoa pela conturbada saída permanece intacta. Nesta segunda-feira, ele relembrou o episódio no qual foi alvo de inquérito por conta da parceria com o CFZ, clube de sua propriedade. "Estou muito magoado porque acho inadmissível que, depois de tantos anos de Flamengo e de futebol, com a minha vida sendo um livro aberto, eu seja motivo de inquérito. Isso eu não perdoo. Não descobriram nada, não vão descobrir, não tem nada comigo nem com meus filhos. O Flamengo, do jeito que está hoje, eu passo longe", afirmou Zico, em declaração ao SporTV.
Supostas irregularidades na parceria entre CFZ e o Flamengo foram denunciadas por André Dumbrosck, filho do ex-presidente rubro-negro, Delair Dumbrosck. Investigado, Zico não poupou críticas à presidente Patrícia Amorim, sugerindo que ela pouco fez para abafar a crise. "Ela não soube me defender, e eu disse isso na frente de todos os jogadores. Era um assunto que ela deveria tomar frente", apontou Zico. O inquérito foi encerrado e arquivado, e o maior ídolo da Gávea não recebeu sanções. Atualmente, se dedica ao projeto de escolinhas de futebol chamado Zico 10, que está em expansão no Brasil inteiro.