O policial militar João Dias Ferreira, delator de um esquema de desvios no Ministério do Esporte, foi preso novamente, nesta quinta-feira (8) após ser encontrado com R$ 159 mil na sede do governo de Agnelo Queiroz (PT), ex-chefe da pasta. O policial foi preso em flagrante na quarta(7), na sede do governo do DF, mas foi ser solto no mesmo dia pela Polícia Civil após pagar fiança. A corregedoria da PM, no entanto, decidiu prendê-lo novamente por conta do ataque ao colega de corporação. "Não tem fiança no Código Militar e encaminhamos o policial para o complexo penitenciário, onde ficará preso até a Justiça se manifestar.
Decidimos prendê-lo por conta do laudo do IML e do atendimento ao policial atacado, que quebrou o dedo e ficará pelo menos 15 dias engessado", disse à Folha o corregedor da PM, coronel Jahir Lobo. Segundo o advogado do delator, ele recebeu "inúmeras" propostas de pessoas ligadas a Agnelo e, na terça, teria decidido aceitar para poder filmar a entrega do dinheiro. O pagamento seria um "cala-boca" para que o policial não falasse das irregularidades no Ministério do Esporte e os desdobramentos do caso.
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Decidimos prendê-lo por conta do laudo do IML e do atendimento ao policial atacado, que quebrou o dedo e ficará pelo menos 15 dias engessado", disse à Folha o corregedor da PM, coronel Jahir Lobo. Segundo o advogado do delator, ele recebeu "inúmeras" propostas de pessoas ligadas a Agnelo e, na terça, teria decidido aceitar para poder filmar a entrega do dinheiro. O pagamento seria um "cala-boca" para que o policial não falasse das irregularidades no Ministério do Esporte e os desdobramentos do caso.
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