domingo, 25 de novembro de 2012

Elas são boas... de bola

As gatas de lingerie vão fazer a alegria dos homens em Copacabana
Praia, futebol e mulher bonita. Junte as três coisas que o carioca mais gosta e você terá a receita para o Lingerie Soccer, a partida de futebol de areia que promete parar a praia hoje, às 10h30min. Divididas entre as equipes Musas do Carnaval e Cheerleaders, 24 gatas cariocas vão mostrar no Posto 4, em Copacabana, que são boas — de bola e de lingerie.

A inspiração veio dos EUA, onde uma liga de futebol americano feminino, a Lingerie Football League (LFL), faz o maior sucesso com jogadoras disputando a bola oval em roupas íntimas. No Rio, a ideia é criar uma liga semelhante, com competições em nível nacional. A partida deste domingo, em que jogarão as integrantes do grupo de cheerleaders do Showbol e musas do carnaval carioca, será o pontapé inicial para um projeto maior.
As gatas de lingerie vão fazer a alegria dos homens em Copacabana
Apesar de não terem muita experiência com a bola nos pés, a meninas esbanjam disposição. Musa do Império Serrano e Rainha da Força Jovem do Vasco, Alessandra Mattos adora futebol, mas admite que sua maior habilidade é mesmo o samba. Já a atriz Tuane Rocha, de 30 anos, desfila há dez na Sapucaí e pratica futebol de areia para manter o corpo sarado.

— Sou uma atleta do carnaval. Quero entrar para ganhar e fazer muitos gols — diz a morena, que será destaque da Mocidade de Padre Miguel em 2013.
As líderes de torcida vão enfrentar as gatas do carnaval
As líderes de torcida vão enfrentar as gatas do carnaval
A modelo Catarina Braga, das Cheerleaders, está animada para estrear no gol, e diz não ver problemas em jogar de lingerie.

— Muitas meninas jogam altinho na praia só de biquíni, todo mundo respeita. Não há nada demais em estar de lingerie — garante.
A liga de futebol americano em lingerie faz muito sucesso nos Estados Unidos
A liga de futebol americano em lingerie faz muito sucesso nos Estados Unidos


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Vettel controla Alonso e se torna o mais jovem tricampeão da F-1


Sebastian Vettel era apenas um moleque loiro de 4 anos crescendo numa cidadezinha alemã cheia de vinícolas quando Ayrton Senna, já aos 31, cravou seu tricampeonato em Suzuka, em outubro de 1991. De lá para cá, duas décadas. Neste domingo, chegou a vez do sujeito apressado que ocupa o cockpit da RBR e conduz o carro mais rápido da Fórmula 1. Na pista molhada de Interlagos, Vettel fez de tudo durante duas horas. Largou mal, trombou com Bruno Senna, rodou no meio do tráfego, caiu para 20º, deu sorte ao manter o carro quase intacto, pisou fundo para voltar à briga, tirou o pé para evitar acidentes, viu a chuva diminuir, viu a chuva apertar, viu até seu rádio falhar e, acima de tudo, controlou de longe a sua única ameaça. Fernando Alonso estava ali, ao alcance, no limite. O espanhol da Ferrari foi o segundo colocado no GP do Brasil, e o alemão chegou em sexto, certamente o sexto lugar mais feliz de seus 25 anos, quatro meses e 22 dias. Ao superar Ayrton como o tricampeão mais jovem da história da categoria, ele chorou ao cruzar a linha de chegada e escancarou o sorriso para festejar com os mecânicos. Mostrou que, por baixo do capacete, o espírito ainda é o mesmo daquele moleque de 4 anos.
Claro, a corrida em Interlagos teve um vencedor. Foi o inglês Jenson Button, da McLaren, que manteve boa vantagem para Alonso nas últimas voltas e evitou que Vettel perdesse o título - se o piloto da Ferrari tomasse a liderança, seria ele o tricampeão mais jovem da história. Quem completou o pódio foi Felipe Massa, que teve de ceder a passagem para Alonso na volta 62, mas ainda assim chorou muito no pódio, emocionado diante do público brasileiro. Mark Webber, da RBR, e Nico Hulkenberg, da Force India, vieram em seguida, à frente de Vettel. O alemão só respirou aliviado na penúltima passagem, com a entrada do safety car, que conduziu os carros em fila indiana até os últimos metros da prova.
Vettel comemoração GP Brasil tricampeão (Foto: Reuters)Grito de tricampeã Vettel comemorar em SP (Foto: Reuters)
Com os troféus de 2010, 2011 e 2012, Vettel se iguala ao compatriota Michael Schumacher e ao argentino Juan Manuel Fangio com três títulos em sequência. O alemão da RBR fecha o ano com apenas três pontos de vantagem para o rival espanhol, único que ainda era capaz de lhe tirar o tricampeonato. A equação, no entanto, era complicada. Com a segunda colocação, Alonso precisaria que Vettel chegasse em no máximo oitavo.
A corrida em São Paulo marca também duas despedidas: Schumacher, da Mercedes, encerrou com um sétimo lugar sua carreira repleta de glórias. E Lewis Hamilton, que chegou a liderar a prova, abandonou no fim após se chocar com Hulkenberg - fim da linha na McLaren para o inglês, que correrá pela Mercedes em 2013.
GLOBO ESPORTE