terça-feira, 1 de junho de 2010

Seleção no Zimbábue

Figuras excêntricas, batuque, música para Kaká e aglomeração no saguão do hotel. Após 12 dias na fria África do Sul, a Seleção Brasileira conheceu um pouco do calor do continente, na noite desta terça-feira.


Cerca de 400 pessoas se aglomeraram no pequeno saguão do aeroporto internacional de Harare para receber a equipe de Dunga, que pousou por volta das 21h30 local.

A minoria, cerca de 50 pessoas, teve acesso à parte da pista de pouso, assim como jornalistas, e pode ver os jogadores de perto, com festa. O grupo desceu do avião e foi direto para o veículo que foi ao hotel.

Grande parte dos curiosos nem viram a Seleção. Motivo para tristeza? Nada! Com vuvuzelas e batuques, os torcedores fizeram uma dança típica africana em homenagem a Kaká. Quem puxou o som foi Kudakwashe Masora, que pintou no corpo uma “camisa” do Brasil, com o número e nome do meia nas costas.

– Kaká será o melhor do Mundial. Depois de ser campeão, ele vai me dar a camisa. E vou dar essa minha para ele – brincou o torcedor.

SELEÇÃO LOCAL TREINANDO NO ESTÁDIO.... KKK
Sem ver os jogadores, houve correria quando o ônibus partiu. As pequenas portas do aeroporto quase não deram conta. No hotel Rainbow Tower, da Seleção, dançarinos típicos, curiosos e imprensa local lotaram o saguão. E lá estava Masora.

Vuvuzelas correm risco de banimento, diz jornal

As vuvuzelas, tradicionais cornetas dos torcedores sul-africanos, podem estar com os dias contados nos estádios da Copa, informou o jornal Times, da África do Sul . O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke afirmou que as vuvuzelas podem causar surdez e que a Fifa estuda o fornecimento de tampões para o ouvido e até o banimento deste instrumento caso seja usado de forma hostil.


Autoridades sul-africanas categorizaram as críticas como depreciativas e infundadas. Amadas pelos torcedores locais, as vuvuzelas já foram "cornetadas" por muitos jogadores e técnicos estrangeiros que tiveram contato com elas na Copa das Confederações, como Luís Fabiano e Xabi Alonso. A presidente da Federação Sul-Africana de Futebol (Safa, na sigla em inglês) disse que não conhece nenhum caso de danos ao ouvido por uso da vuvuzela e apoiou seu uso de forma pacífica, afirmando que faz parte do jeito alegre de torcer de seus conterrâneos.

Autor: Vinculado ao terra

Bahia defende a liderança e a invencibilidade contra o Icasa

O Bahia defende algumas escritas nesta terça-feira, 1º, às 19h30, em Juazeiro do Norte, onde pega o Icasa: a invencibilidade de cinco jogos, que não conseguia em competição nacional desde a Série C de 2007; o melhor início de Brasileiro desde 1986 e a sequência de dois triunfos fora da Bahia, feito este alcançado também na Terceirona de três anos atrás.


"Temos grandes possibilidades de permanecer na liderança até a pausa para a Copa [após a sétima rodada], mas não pode parar por aí. Precisamos manter essa pegada até o final do ano", exigiu o volante Leandro.

Para o duelo com o Verdão do Cariri, o Bahia terá dois desfalques importantes no meio-campo: Morais, que torceu o tornozelo na estreia, e Ananias, com o olho inchado por conta de uma dividida no início do jogo contra o Sport. Os dois devem ficar à disposição para a partida de sexta-feira, em Pituaçu, contra o Duque de Caxias .

Reforço - O Esquadrão anunciou outra contratação para o setor dos baixinhos Morais e Ananias. Trata-se de Leandro Bomfim, revelado pelo Vitória, mas que nunca conseguiu se firmar em grandes clubes como profissional.


Icasa x Bahia

Icasa - Marcelo Pitol; Tiago, Everaldo e Marcelo Mineiro; Marcos Vinícius, Paulo Foiani, Dodó, Júnior Xuxa e Panda; Pantico e Marciano.
 Técnico: Flávio Araújo.

Bahia - Omar; Apodi, Alison, Nen e Ávine; Marcone, Bruno Silva, Abedi, Vander e Rogerinho; Rodrigo Gral.
Técnico: Renato Gaúcho
Local: Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte (Ceará), às 19h30.
Árbitro: Ítalo Medeiro de Azevedo.
Assistentes: Flávio Gomes Barroca e Clísteni Gomes de Souza Alves (trio do Rio Grande do Norte).

Retrô - O inédito pentacampeonato .

A Seleção Brasileira embarcou para a Copa de 2002 debaixo de uma grande polêmica – a convocação de Romário que não aconteceu – mas com Luiz Felipe Scolari consciente das suas convicções de que montara um time com qualidade técnica e aplicação tática suficientes para conquistar o penta que fugira quatro anos antes na fatídica derrota de 3 a 0 para a França.


Scolari apostou no seu grupo, e dele teve retribuição. O time jogou um futebol competitivo quando foi necessário, mostrou talento nos momentos decisivos, e não deixou dívidas quanto a sua superioridade sobre os adversários.

Ronaldo, que na Copa da França frustrara o torcedor brasileiro com o episódio do dia do jogo final contra a França, ressurgiu depois de grave contusão para se tornar o artilheiro do Mundial.

Rivaldo, para muitos o melhor jogador da Copa, também fez a diferença em todas as partidas, incansável na armação das jogadas e também com seu poder certeiro de conclusão.

Os dois craques fizeram parte de um time entrosado, com sistema tático quase perfeito, em que o coletivo funcionava em prol do individual. Só poderia dar certo, como ficou comprovado na vitória categórica de 2 a 0 sobre a Alemanha no jogo final.

Estava conquistado o pentacampeonato, uma marca inédita que em 2010 não poderá ser alcançada nesta Copa da África do Sul.

Campanha

Brasil 2 x 1 Turquia
Brasil 4 x 0 China
Brasil 5 x 2 Costa Rica
Brasil 2 x 0 Bélgica
Brasil 2 x 1 Inglaterra
Brasil 1 x 0 Turquia
Brasil 2 x 0 Alemanha
Por: CBF

Jeitinho sul-africano para vender ingressos para a Copa

Recentemente, a venda do último lote de ingressos para a Copa do Mundo provocou confusão em Johannesburgo. Mas achar ingressos ainda é possível na África do Sul e de maneira mais fácil. Até mesmo para um jogo concorrido, como a estreia do Brasil contra a Coreia do Norte, dia 15, no Ellis Park. Como? Basta ir às entradas do Soccer City, principal estádio da Copa. Na região, alguns trabalhadores agem como cambistas e oferecem os ingressos que ganharam da Fifa como prêmio por terem participado na contrução dos estádios.


Ao andar ao redor do estádio, próximo ao centro de imprensa, a reportagem do LANCENET! foi abordada por um sul-africano chamado Thomas. Inicialmente, ele oferecia ingressos para a partida entre Gana e Alemanha, no dia 23 de junho, no Soccer City, por 400 rands (cerca de R$ 99). Depois de uma breve negociação, o negócio foi fechado em 300 rands (cerca de R$ 71). Perguntado se teria mais entradas, Thomas sorriu e afirmou:

- Anotem meu número de celular e me liguem mais tarde. Posso conseguir - disse o operário.

A poucos metros dali, alguns trabalhadores formavam pequenas filas nas bilheterias do Soccer City. Como prometido pela Fifa, cada um teria direito a dois ingressos para uma partida do Mundial. A maioria dos operários, no entanto, é pobre e veem a venda dos ingressos como uma maneira de ganhar um bom dinheiro.


Algumas esquinas depois, outro trabalhador caminhava com ingressos nas mãos. Novo papo, nova oferta, desta vez pelos concorridos ingressos da estreia do Brasil contra a Coreia do Norte. Com mais 300 rands, o par de entradas foi vendido. E, feliz, o “trabalhador-cambista” tomou o rumo de casa.

Mais tarde, a reportagem foi ao estádio Ellis Park, localizou o local destinado às entradas, que oferece boa visão do jogo. Depois, a ligação para Thomas, em busca de novos ingressos para a estreia brasileira. Como prometera, o operário garantiu que os ingressos. Difíceis, mas, ao que parece, nem tanto.

Fifa fará teste antidoping surpresa na seleção brasileira

A partir desta terça-feira, dia 1º de junho, a seleção brasileira poderá ser submetida a testes antidoping surpresas, que serão realizados pela comissão da Fifa.


Previstos nas normas oficiais do Mundial, os exames têm como objetivo a prevenção de casos de doping durante a competição. A visita dos inspetores da Fifa pode acontecer a qualquer dia, sem hora marcada.

Segundo o departamento de comunicação da CBF, na Copa de 2006, a equipe antidoping surpreendeu a Seleção às 7h da manhã para efetuar testes com oito jogadores.

A Fifa vai realizar os testes nas 32 seleções que vão disputar a Copa do Mundo da África do Sul. Normalmente a entidade examina de oito a 12 atletas de cada país.

Redação: Natália Silvério

Seleção passa em branco novamente em treino na África do Sul

Está difícil a seleção brasileira fazer gol na África do Sul. Pelo segundo treino consecutivo, na terra da Copa, os comandados do técnico Dunga ficaram no empate por 0 a 0 nesta segunda-feira.

O treinador fez diversas paralisações nos 30 minutos de trabalho. Ensaiou jogadas de bola parada e deu ênfase também à marcação sob pressão. O comandante brasileiro fez um trabalho destinado ao ataque, com os volantes acionando os laterais para cruzamentos na área.

No coletivo, Dunga repetiu a escalação titular, com: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano.

Na parte inicial do coletivo, Dunga posicionou o time titular para fazer marcação sob pressão, na saída de bola do adversário, e repetiu a jogada diversas vezes. Depois, deixou a bola rolar livremente, só paralisando o treino nas jogadas de bola parada, tanto nas faltas quanto nos escanteios - Elano e Michel Bastos foram sempre os encarregados de cobrar.

No final, com uma falta de Daniel Alves em Kaká, Dunga encerrou o treino. Para mostrar que não há desentendimentos no grupo, Kaká abraçou Daniel Alves e, brincando, abraçou também Felipe Melo, acabando com a suposta polêmica entre eles.

Redator: Fábio Shimab