
Inicialmente, o secretário-geral da entidade, Jerôme Valcke, disse que nenhum time seria beneficiado por atuar em horários e condições climáticas mais favoráveis. Mas, ao ser confrontado com a trajetória do Brasil, ele reconheceu que o país tem uma tabela melhor.
"Foi sorte. [Os brasileiros] Estão com sorte. Brasil é A1. A tabela de jogos seria para favorecê-los se jogassem mais no Rio. O cronograma de jogos não foi organizado para o Brasil ganhar a Copa. É verdade que eles tiveram sorte. Eles atuarão em condições melhores, temperaturas médias, podemos dizer, se compararmos com os outros que jogam um pouco mais em zonas frias ou um pouco em mais zonas quentes", admitiu o dirigente.
O time nacional não atuará nenhuma vez no Sul, região mais fria. Nem jogará cedo no Nordeste, onde enfrentaria o calor. E também não terá de fazer viagens grandes dentro do país.
O desempenho da seleção terá impacto direto no sucesso da Copa, como sempre ocorre com o país anfitrião. Dirigentes da Fifa costumam torcer por um bom desempenho da seleção da casa.
"Não há muita escolha [na elaboração da tabela]. Temos que adaptar o cronograma de jogos para diferentes horários. Temos discutido com o comitê organizador e com especialistas do futebol. Esses tempos, em qualquer horário, jogador podem atuar sem nenhum problema", argumentou Valcke.
UOL