Foram 700 solicitações de credenciamento apenas para a passagem pela capital paranaense antes da Copa do Mundo da África do Sul . A Confederação Brasileira de Futebol aceitou a metade. O suficiente para agitar os bastidores da enclausurada Seleção Brasileira.
Desde sexta-feira, quando os jogadores chegaram praticamente escondidos ao CT do Caju, as aparições das estrelas são raríssimas. No desembarque, os atletas subiram ainda na pista do aeroporto em um ônibus com vidros escuros. Foram dois dias de isolamento quase que absoluto para exames médicos e testes físicos.
Dois jogadores aparecem por dia para entrevistas coletivas. E os treinos são em sua maioria restritos. Com o cerco fechado, qualquer movimento de um jogador vira uma caça frenética por fotos ou alguns segundos de imagem. Enquanto aguardam na sala de entrevistas, cinegrafistas e fotógrafos trocam empurrões para registrar poucos passos dos jogadores.
Nos três primeiros dias da Seleção em Curitiba, apenas o treino da tarde de domingo foi aberto para a imprensa. Quatro jogadores e dois integrantes da comissão técnica tiveram contato com os jornalistas desde a apresentação do grupo na sexta-feira.
O grupo de Dunga treina em Curitiba até terça-feira. Na quarta, viaja para Brasília para fazer uma rápida visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e no mesmo dia segue para a África do Sul . A estreia na Copa acontece 15 de junho, contra a Coreia do Norte. ESPBR