Pego no exame antidoping, o goleiro Rodolfo, do Atlético-PR, pode ser punido em até dois anos de suspensão pelo uso de cocaína, segundo o presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Flávio Zveiter.
Submetido ao exame após a derrota do Rubro-Negra para o CRB, no dia 9 de junho, pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o jogador de 21 anos está suspenso de forma preventiva por 30 dias. Ele deve ser julgado pela Comissão Disciplinar em agosto e pelo Pleno do STJD logo na sequência.
O resultado, ainda segundo Flávio Zveiter, deve sair até a primeira semana de setembro. Depois, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva informa a CAS (Corte Arbitral do Esporte), que - se avaliar necessário - realiza novo julgamento com o jogador.
O clube paranaense, que divulgou uma nota através do site oficial na terça-feira, não deve mais se pronunciar sobre o caso. Titular no começo da temporada e fora do time desde o jogo contra o CRB, Rodolfo - que tem contrato com o Furacão até 19 de junho de 2017 - era a quarta opção no gol atleticano - atrás do camisa 1 Weverton e de Santos e Vinícius, que se revezam no banco de reservas.
Caso Jobson como parâmetro
O atacante Jobson serve como parâmetro para o caso Rodolfo. Também pego no exame antidoping por uso de cocaína, o jogador, ex-Botafogo, pegou dois anos de suspensão no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Depois de a defesa recorrer, a punição caiu para seis meses. O caso, então, foi para a CAS (Corte Arbitral do Esporte) - instância máxima da justiça desportiva - que decidiu pela suspensão de dois anos. Depois de cumprir a pena, o atacante voltou ao Alvinegro carioca e passou ainda por Atlético-MG, Bahia e Grêmio Barueri. Atualmente, aos 24 anos, ele está sem clube.
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