Não basta cantar, pular, vibrar e colorir as arquibancadas de vermelho. Ali dentro da quadra, a receita é outra. Para chegar ao topo do mundo no basquete, é preciso, antes de qualquer outra coisa, dominar aquela esfera laranja com listras amarelas e a inscrição Fiba em letras pretas. Foi o que fez a seleção dos Estados Unidos ao longo de nove partidas no Campeonato Mundial.
Na decisão deste domingo, caiu a última barreira: a valente Turquia, empurrada por uma torcida fanática. Por ironia, coube justamente ao time B dos americanos a missão de recuperar o prestígio. Com a vitória por 81 a 64, eles conquistam o ouro, interrompem um jejum que já durava 16 anos e, de quebra, dão uma forcinha para o Brasil.
Explica-se: o título mundial assegura aos EUA a classificação para os Jogos de Londres-2012. Com isso, a seleção brasileira terá apenas a Argentina como rival de peso na disputa das duas vagas no Pré-Olímpico de Mar Del Plata, em 2011. E aí temos outro jejum em pauta: o da equipe verde-amarela, que não vai ao maior evento esportivo do planeta desde 1996.
CORREIO DA BAHIA
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