Arranha a alma dos jogadores do Inter a derrota de 2 a 0 para o Mazembe, da República Democrática do Congo, nesta terça-feira, com o consequente adeus ao sonho de ser bicampeão do mundo. Alguns dos atletas mais experientes do elenco colorado tratam o fracasso como uma decepção eterna. Eles não escondem que jamais conseguirão apagar a tragédia de Abu Dhabi. Virou uma cicatriz.
Tinga carregava a dor do tropeço nos olhos. Ele não tinha explicação para uma tristeza tão grande.
- Tive algumas derrotas, mas essa foi muito forte. Acreditava muito que poderia ser campeão. Estou de pé aqui falando porque sou profissional. Foi um choque. Foi um choque muito forte. É uma dor para o resto da vida – disse ele.
Bolívar carregou a mesma tristeza do colega. Ou talvez uma dor ainda maior. Como capitão, ele sonhava erguer a taça do Mundial. Sonho que acabou logo no primeiro jogo.
- É uma derrota dolorida, que fica marcada pelo resto da vida. Nas minhas férias, vou ter que ficar no meu canto, tranquilo...
Rafael Sobis era outro retrato da dor. É mais um a ter certeza de que jamais conseguirá esquecer o resultado desta terça.
- Com certeza, vou levar isso para o resto da vida. Você nunca pensa que isso vai realmente acontecer.
Passada a tristeza, o Inter precisa se contentar com a disputa do terceiro lugar. Será sábado, contra o perdedor do duelo entre o Inter de Milão e o Seongwan, da Coreia do Sul. Os campeões da Europa e da Ásia se enfrentam nesta quarta-feira, às 15h (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM transmite a partida ao vivo.
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