A resposta para a provocação rubro-negra é dada no mesmo tom. Apesar da má fase na qual vive o time do coração (5º quinto lugar, com apenas 7 pontos, no grupo 1), o tricolor Clemerson Figueiredo não perde o sorriso. Aos 32 anos e integrante do bloco Ilê desde os 12, ele rebate o discurso do amigo.
“No primeiro Ba-Vi, lá no Barradão, deixamos o Vitória ganhar. Quebraram um tabu, né? (Desde janeiro de 2006 o Leão não superava o Bahia no estádio). Agora será outra história. Venceremos e o carnaval da turma tricolor começará já no domingo (hoje)”, afirma.
A paixão clubística é tamanha que, até mesmo no intervalo dos ensaios do bloco afro (ocasião na qual o ESPORTE CLUBE esteve presente na última semana), o assunto da resenha era uma só: o clássico. “Semana de Ba-Vi é assim. Não dá para falar sobre outra coisa não. Até ficamos resenhando aqui, por alto, qual será a música do carnaval: Tchubirabirom ou Chupeta”, disse o tricolor e tocador de surdo Edmílson Rodrigues, em referência as canções interpretadas, respectivamente, pelo rubro-negro Léo Santana e o tricolor Márcio Vítor.
Há, porém, quem fique seja imparcial e torça pelo futebol da Bahia. “Sou apreciador do futebol estadual. Aqui dentro eu sou Ba-Vi, lá fora (no exterior) quando vamos fazer shows, sempre exalto os dois clubes. Não tem como torcer para um ou outro”, justifica-se o tocador de caixa, Givaldo Pereira.
ATARDE
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