Quem acompanha de fora um treino do São Caetano escuta o barulho de chutes, gritos, comemorações e… rojões! Fogos? Na véspera das partidas, nos rachões, já virou rotina o técnico Ademir Fonseca subir para o gramado trazendo uma caixa com fogos de artifício.
Fósforo, braço para cima e 12 tiros para o alto. O primeiro estrondo significa que começou o “dois toques”. Depois disso, barulho apenas depois de cada gol marcado.
Fósforo, braço para cima e 12 tiros para o alto. O primeiro estrondo significa que começou o “dois toques”. Depois disso, barulho apenas depois de cada gol marcado.
– O significado dos fogos é festa, e onde tem festa, sempre tem alegria. E com alegria as coisas funcionam melhor no futebol. E é isso que eu estimulo nestes trabalhos – explicou o treinador mineiro Ademir Fonseca.
O que parecia estranho no começo caiu nas graças dos jogadores do Azulão. A animação dos treinos por causa dos rojões fez a equipe decolar na tabela desde a chegada do treinador. Nas cinco primeiras rodadas, sem Fonseca, o Azulão ocupava a 19ª colocação, com dois pontos – empates contra Santos e Ponte Preta – e três derrotas.
Depois que o foguetório começou, o time conquistou nove dos 12 pontos disputados, e já está na luta por uma das oito vagas para as quartas de final.
Depois que o foguetório começou, o time conquistou nove dos 12 pontos disputados, e já está na luta por uma das oito vagas para as quartas de final.

Estratégia antiga
Ademir Fonseca não costuma soltar rojões apenas na hora do rachão, trabalho mais descontraído da semana. Quando estava no comando do Tupi (MG), em 2001, o treinador lembra que usava a brincadeira até com os atletas que não podiam entrar em campo.
– Eu fui na porta do departamento médico e soltei um rojão ali. Todo mundo tomou um susto, porque estava um silêncio. Aí gritei: "vocês vão sair logo daí, ou vão ficar a vida toda sem jogar?" – lembrou Fonseca, dando risada.
– Eu fui na porta do departamento médico e soltei um rojão ali. Todo mundo tomou um susto, porque estava um silêncio. Aí gritei: "vocês vão sair logo daí, ou vão ficar a vida toda sem jogar?" – lembrou Fonseca, dando risada.
Acostumado a soltar fogos, o treinador contou que só se assustou uma vez com os rojões. Na ocasião, a brincadeira poderia não ter tido um final feliz.
– Uma vez eu soltei para baixo, em casa, durante as festas de fim de ano. A sorte é que não tinha ninguém perto e não aconteceu nada grave… Nos clubes, nunca tive problema – completou.
– Uma vez eu soltei para baixo, em casa, durante as festas de fim de ano. A sorte é que não tinha ninguém perto e não aconteceu nada grave… Nos clubes, nunca tive problema – completou.
LANCENET
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