Reeleito por mais quatro anos, Joseph Blatter parte agora para restaurar a imagem da Fifa, desgastada após as denúncias de corrupção envolvendo as licitações para as Copas do Mundo de 2018 e 2022, concedidas respectivamente à Rússia e ao Qatar. O presidente da Fifa pedirá auxílio a Henry Kissinger, famoso estadista e diplomata norte-americano, no sentido de aconselhar o Conselho de Ética da entidade máxima do futebol.
- Ainda que o doutor Kissinger não tenha recebido uma petição formal, ele recebeu uma carta de Blatter convidando-o a unir-se a um conselho de especialistas - revelou nesta quinta-feira à "AFP" o porta-voz de Kissinger, Jessee Leporin.
Hoje com 88 anos, Kissinger foi figura de realce no cenário da política internacional durante as décadas de 60 e 70. Nomeado Secretário de Estado dos EUA em 1973, o diplomata foi uma espécie de braço direito dos então presidenter Richard Nixon (1969/1974) e Gerald Ford (1974/1977). No ano da posse, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, por sua atuação decisiva para o fim da Guerra do Vietnã.
Após deixar o cargo, em 1977, Kissinger seguiu como figura de realce no cenário político, sempre envolvido em diversas atividades diplomáticas.
Fã de esportes, em especial do futebol, o estadista foi um aliado de Pelé da difusão do “soccer” nos EUA também nos anos 1070, e se tornou um dos principais responsáveis pela escolha do país como sede para o Mundial de 1994, ganho pelo Brasil.
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