segunda-feira, 17 de outubro de 2011

São Paulo demite Adilson


Juvenal Juvêncio garantiu na quarta-feira que estava satisfeito com Adilson Batista. Mas bastou o São Paulo perder por 3 a 0 do Atlético-GO neste domingo para demitir o treinador. Sem vencer há seis partidas e em sexto lugar, pior posição do clube neste Campeonato Brasileiro, o clube decidiu se desfazer do técnico dois meses antes do fim de seu contrato.
"Tivemos um diálogo muito franco e aberto tão logo acabou o jogo. Por bem, o trabalho se encerra no dia de hoje. A partir de agora, o Adilson não é mais técnico do São Paulo tanto para a sequência do Brasileiro quanto da Sul-americana", informou o diretor de futebol Adalberto Baptista.
O dirigente que acompanhou a delegação em Goiânia (GO) admitiu que, ao contrário do que dizia o presidente do clube, Adilson já estava perto da demissão antes de enfrentar o Inter e ficar no 0 a 0 na quarta-feira, na Arena Barueri. A última vitória do time sob seu comando foi há quase um mês, em 17 de setembro, por 4 a 0 sobre o Ceará no Morumbi.
Adilson Batista completaria três meses no São Paulo na próxima terça-feira. Em 22 jogos, foram sete vitórias, nove empates e seis derrotas, com 45,45% de aproveitamento. Pelo Brasileiro, o time conquistou apenas 45% dos pontos que disputou, com seis vitórias, nove empates e cinco derrotas. Assumiu o time como vice-líder da liga nacional e sai com ela em sexto, a seis pontos do primeiro colocado.
A equipe será comandada pelo auxiliar técnico Milton Cruz nesta quarta-feira, contra o Libertad, pela Copa Sul-americana, e contra o Coritiba, no domingo, pelo Brasileiro, ambos os jogos no Morumbi. Nesta segunda-feira, uma reunião envolvendo Juvenal, Adalberto e o vice-presidente Jesus Lopes definirá se o interino ficará mais tempo no cargo ou se um novo técnico será contratado.
GAZETA ESPORTIVA

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