sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Teixeira presta depoimento na Polícia Federal


O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, prestou depoimento de cerca de três horas, nesta quarta-feira, na Delegacia de Crimes Financeiros (Delefin) da Polícia Federal, no Centro do Rio de Janeiro. A ida do mandatário – intimado a pedido do Ministério Público Federal (MPF) – estava prevista para o dia 26 do mês passado. Porém, acabou adiada para esta quarta a pedido dos advogados de Teixeira.

Calado e contando com quatro advogados, o mandatário não falou à imprensa sobre o conteúdo dos esclarecimentos à PF, que questionou o seu patrimônio, a participação em empresas dentro e fora do país e o suposto esquema de recebimento de dinheiro da extinta empresa de marketing ISL, ligada à Fifa, nos anos 90.
– Tudo está sendo investigado e no momento certo podemos pedir a quebra do sigilo fiscal e bancário de Ricardo Teixeira – disse o delegado 

Vitor Poubel ao "Jornal da Record, dizendo que objetivo do Ministério Público é investigar se o esquema persistiu depois de 1997.

Poubel – que também já ouviu Guilherme Teixeira, o irmão do presidente da CBF e que tem ligação com uma das empresas investigadas por suposta lavagem de dinheiro – não quis revelar detalhes do depoimento. Mas informou que os advogados de Teixeira alegaram que os fatos já foram esclarecidos na Justiça.

Porém, segundo Poubel, é provável que a Polícia Federal volte a convocar Ricardo Teixeira. Isso em razão da PF ter pedido uma cópia do depoimento prestado pelo jornalista Andrew Jennings, na semana passada, no Senado. O inglês – em seus programas na TV britânica BBC e no seu livro "Jogo Sujo" –  faz uma série de acusações contra  Ricardo Teixeira e membros da Fifa.


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