
Luiz Fernando Corrêa, antigo delegado da Polícia Federal, responde a uma ação que tramita na Justiça Federal por desvio de verbas públicas. Ele é acusado de ter lesado os cofres públicos em R$ 18 milhões por conta de contratos superfaturados, quando coordenava a parte de segurança do Pan 2007.
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Na época, um consórcio formado por 11 empresa foi responsável por fornecer equipamentos de tecnologia aos Jogos. O Ministério da Justiça desembolsou então R$ 170 milhões em equipamentos, mas após uma investigação do Instituto de Criminalística da PF, constatou-se que cerca de 80% dos equipamentos comprados foram adquiridos com valor acima do mercado.
No comunicado divulgado pelo Rio 2016, Corrêa declarou que “pretende buscar na Justiça a reparação de danos (de imagem, morais e materiais) pelos responsáveis diretos e indiretos”. Por isso, ainda segundo o comunicado, ele preferiu entregar o cargo. Ainda não foi definido quem ficará em seu lugar.
Já o direto executivo comercial Flavio Pestana, que havia sido contratado para o cargo em janeiro, justificou como “motivos pessoais” a decisão de deixar o comitê organizador dos Jogos de 2016. Interinamente o seu cargo será ocupado por Leonardo Gryner, que é o diretor-geral do Rio 2016.
IG
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