Joseph Blatter, presidente da Fifa, prometeu que em 2014 somente árbitros profissionais apitarão a Copa do Mundo no Brasil. Se ele cumprir a promessa, possivelmente nenhum brasileiro estará entre os juízes. Isso porque no país do futebol pentacampeão a arbitragem é amadora, com pessoas que precisam ter outras atividades paralelas para viver.
– É uma obrigação. Os treinadores são profissionais, os jogadores são profissionais, não existe razão para que os árbitros não sejam. E se alguns disserem que não há dinheiro suficiente para remunerá-los, eu responderia que há dinheiro suficiente nos campeonatos profissionais – admitiu Blatter ao falar sobre polêmicas nas arbitragens.
A falta de profissionalização estaria na raiz do problema da arbitragem no Brasil. Com a experiência de três Copas do Mundo, o ex-árbitro Carlos Eugênio Simon há tempos faz campanha para a mudança.
– Como um árbitro vai ter preparação física, técnica e psicológica se ele não consegue se dedicar exclusivo à arbitragem? – observa Simon, hoje comentarista da Fox Sports.
No Brasil, os juízes são formados pelas federações estaduais. Geralmente começam apitando nas categorias de base e vão subindo conforme o desempenho. Ganham por partida. Porém, devido aos cachês baixos e incertezas quanto ao número de partidas no mês, precisam ter outras profissões para sobreviver. E isto seria a maior dificuldade para manter um preparo adequado.
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