"Foi pro brejo, não tem mais condição de o Bruno ser absolvido. Não tem chance mais para o Bruno, ele vai ser condenado. Vai receber pena de 25 a 30 anos, ou mais". A declaração é do advogado Rui Pimenta, que deixou a defesa de Bruno Fernandes no júri popular pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Pimenta ainda o representa em um pedido de habeas corpus que está no Supremo Tribunal Federal (STF).
Rui Pimenta foi destituído por Bruno na última terça-feira (20) e, em seguida, trocado pelos advogados Lúcio Adolfo Silva e Tiago Lenoir, num gesto que culminou com o desmembramento do processo de Bruno, que agora será julgado apenas em 4 de março de 2013, junto com Marcos Aparecido dos Santo, o Bola, e Dayanne Rodrigues.
Bruno e Macarrão acompanharam depoimentos de
Para Rui Pimenta, o goleiro "deu um tiro no pé" e cometeu um "suicídio penal" ao destituí-lo. Logo após sua saída do caso, Pimenta declarou à imprensa que "não perguntou por que" havia sido destituído por Bruno. Nesta segunda (26), em entrevista aoG1, Pimenta deu nova versão para sua saída.
Segundo ele, houve um "pequeno desacordo" entre ele e o goleiro, que queria desmembrar o processo para que Macarrão assumisse a responsabilidade pelo crime e Bruno, assim, ficasse livre. "Não sei quem orientou ele, mas ele queria separar [do julgamento de Macarrão]. O Bruno é muito inocente, achou que o Macarrão iria assumir. O Bruno tinha muita confiança no Macarrão. Eu falei que não ia compactuar com o desmembramento porque sabia que ia tomar tinta. Então Bruno me destituiu."
"Macarrão ainda piorou a situação, porque falou que a criança também foi levada para a morte. Macarrão ficou sentido com ele [Bruno]."
G1
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