quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Jogadores do Tigre prestam queixa na delegacia


Argentinos do Tigre na delegacia (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)Argentinos discutiram com policiais no DHPP
(Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)
Membros da delegação do Tigre prestaram queixa no DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), no centro de São Paulo, contra os seguranças do Tricolor, após a decisão da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira à noite, no Morumbi. Eles alegam terem sido agredidos e afirmam que alguns dos funcionários do clube paulista portavam armas de fogo. Três jogadores, inclusive, passaram por exame de corpo de delito: o goleiro Albil, o lateral Orban e o volante Galmarini, que teve um corte na testa e precisou tomar três pontos.
A diretoria do São Paulo nega as acusações. Pouco antes da queixa do Tigre, quatro seguranças do Tricolor foram ao 89º DP e registraram um boletim de ocorrência acusando os jogadores do Tigre de os terem agredidos. Depois, os quatro foram encaminhados ao DHPP para registrar depoimento. O caso será investigado.
- Nenhum segurança do São Paulo anda armado no Morumbi. Eles (argentinos) podem ter se confundido por não saber quem é policial e quem é segurança. O comando da Polícia Militar me garantiu que não encontrou arma no local - disse José Francisco Manssur, assessor da presidência do Tricolor, no DHPP. Ele foi o único representante do São Paulo no local, já que dirigentes, comissão técnica e jogadores comemoravam o título, na mesma hora, numa boate na região dos Jardins.
No total, seis integrantes da delegação do Tigre, entre jogadores e comissão técnica, prestaram depoimento no DHPP, além do presidente do clube, Rodrigo Molinos, e do manager, Sérgio Massa. O ônibus deixou o DHPP por volta das 3h, com destino ao hotel onde o time argentino está hospedado em São Paulo, na região do Morumbi, mas os jogadores que prestavam queixa permaneceram na delegacia.
Todos prestaram esclarecimentos e deixaram o local às 4h30m. À delegada de plantão, eles sustentaram a versão de que teriam sido ameaçados gratuitamente pelos seguranças são-paulinos e que arrancaram divisórias e prateleiras de madeira dos vestiários com o intuito de se defender.
Eles devem seguir de van direto para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, já que o voo de volta a Buenos Aires está marcado para as 8h. 
GLOBO ESPORTE

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