Ironizado pelos rivais, o novo visual do meio-campista Richarlyson gerou polêmica, desta vez, no São Paulo. Com receio da reação de parte dos torcedores tricolores, que anteriormente fizeram manifestações homofóbicas contra o jogador, o diretor de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, manifestou sua preocupação com o tratamento a ser imposto pelos fãs. Para justificar o medo, o dirigente tomou por base o protesto de algumas organizadas, que não gritam o nome do camisa 20 durante os confrontos.
"A reação dos torcedores é uma coisa que preocupa muito. Existem alguns simpatizantes da torcida que não gritam o nome e fazem isso com ele (Richarlyson). Por isso, nós ficamos bastante preocupados com algo que possa acontecer", afirmou João Paulo de Jesus Lopes, em entrevista concedida à Rádio Trianon.
Embora externe seu repúdio ao tratamento homofóbico perante Richarlyson, o diretor deu a entender que o jogador terá que abandonar as madeixas quando se reapresentar ao time de Ricardo Gomes, no dia 7 de janeiro. João Paulo justificou a 'cartilha de comportamento' do clube para avisar o meio-campista sobre a possibilidade de cortar o cabelo antes da pré-temporada.
"O São Paulo é rígido no ambiente de trabalho e temos uma cartilha de comportamento e normas, que os jogadores devem seguir. O Richarlyson, acima de tudo, é um atleta exemplar e um excelente profissional. Porém vivemos no século XXI, e o que os jogadores fazem em seu período de descanso não nos diz respeito", sentenciou o diretor do hexacampeão nacional
GAZETA ESPORTIVA
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