Houve quem dissesse que o Brasil de 2010 não era o mesmo do de 2009. As palavras que saíram da boca do técnico cubano Orlando Samuels nunca tiveram tanta força. A seleção realmente mostrou mudanças em relação ao último ano. A ausência do líbero Serginho, que operou a coluna, e a permanência de Giba no banco de reservas deram lugar a rostos novos no time titular. Porém, a força do elenco montado por Bernardinho mostrou que, mesmo diferente, a equipe ainda é a melhor do mundo. Com a vitória sobre a Rússia por 3 sets a 1 (25/22, 25/22, 16/25 e 25/23), a bandeira verde-amarela subiu no alto do pódio da Liga Mundial pela nona vez e a seleção ultrapassou o número de títulos da Itália para entrar para a história como a maior campeã da competição.
Porém, uma voz do banco de reservas mudou o clima da seleção. Giba gritou: “Vamos. Sem perder a paciência. Vamos jogar”. O bloqueio começou a entrar com um triplo e Théo, aproveitando o bom saque de Murilo. No placar, empate em 21 pontos. Mais dois pontos de Dante e o erro de serviço de Krasikov abriram a contagem até nove para o peixinho tradicional dos eneacampeões.
- Acho que foram muitas dificuldades e nesse momento o grupo cresce. É na tormenta que o time tira forças de vários lugares. Perdemos jogadores importantes, Bruno não fez uma boa reta final, mas quando chamados, todos deram sua contribuição. Fico muito orgulhoso de fazer parte desse grupo - concluiu Bernardinho.
GLOBO
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