quinta-feira, 1 de julho de 2010

Polícia aguarda laudos da perícia em vestígios em carro e sítio de Bruno

DESAPARECIDA - ELIZA SAMUDIO
Peça importante no quebra-cabeça em que se transformou a investigação do desaparecimento da estudante Eliza Silva Samudio, de 25 anos, de acordo com a Polícia, os laudos periciais em possíveis vestígios de sangue encontrados no sítio e no carro de Bruno só deverão estar concluídos entre 15 e 20 dias. A informação é do chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, delegado Wagner Pinto, um dos responsáveis pelas investigações do caso.
CULPADO?
Extra-oficialmente, a Polícia Civil de Minas já confirmou ter encontrado sangue na casa de campo e também na Land Rover, modelo Range Rover, de Bruno, que foi apreendida em 8 de junho, conduzida por Cleiton Silva Gonçalves. Isso aconteceu um dia depois do último contato telefônico feito por Eliza com uma amiga, segundo testemunha ouvida pelos policiais. Dessa forma, a estudante é considerada desaparecida desde o dia 9.

Sítio de Bruno, de acordo com denúncia que está sendo investigada, teria sido palco de assassinato
Em coletiva na noite da última quarta-feira, com a participação de Wagner Pinto e também do chefe do Departamento de Investigações, Edson Moreira, os delegados admitiram a realização de exames de DNA nos vestígios para confrontar com o material recolhido da saliva de Luiz Carlos Samudio, pai de Eliza, quando ele esteve em Minas, no último domingo, para buscar o neto, que foi levado para Foz do Iguaçu.

“Foram feitas perícias tanto no imóvel de Bruno, como no veículo utilizado pelo Bruno. Entretanto, os laudos não foram ainda consolidados. Extra-oficialmente, temos informações, mas para passar para a imprensa só de forma oficial”, comentou Wagner Pinto.

A Polícia Civil mineira, que investiga o desaparecimento com indícios de provável homicídio seguido de ocultação de cadáver, há uma semana, trabalha para levantar provas testemunhas e periciais, que comprovem o envolvimento de Bruno, considerado por Edson Moreira, único suspeito até o momento.

“A investigação policial é um quebra-cabeça, tudo é importante, tudo é relevante. Todas as pessoas que ouvimos são importantes, porque são parte do todo”, salientou Wagner Pinto. Segundo Edson Moreira, cerca de 20 testemunhas já foram ouvidas.

Na manhã desta quinta-feira, foi revelada a identidade de uma dessas testemunhas, que ficou, na véspera, entre 12h30 e 21h20, na Delegacia de Homicídios de Contagem. Trata-se de José Wallace, que, segundo o seu advogado José Viana, foi convidado a depor por ter participado de um jogo de futebol no sítio de Bruno.

UOL

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