No jogo mais emocionante até agora, a seleção feminina brasileira mostrou um grande poder de superação e conquistou vaga na grande final do Mundial de Vôlei, realizado no Japão, em jogo transmitido ao vivo pela Band. Após perder os dois primeiros sets, a equipe do técnico Zé Roberto Guimarães virou o jogo e venceu a equipe da casa por 3 a 2 (parciais de 22/25, 33/35, 25/22, 25/22 e 15/11). Agora, o Brasil enfrenta na final a Rússia, que bateu os Estados Unidos na outra semifinal.
A partida foi marcada por um forte componente emocional, graças às incontáveis viradas no placar, ocorrida durante toda a partida. Em todos os sets, o placar foi sempre apertado, refletindo equilíbrio no embate entre a potência ofensiva do Brasil e a rígida disciplina das japonesas na defesa.
O Brasil começou confuso o primeiro set e permitiu que o Japão, embalado por sua torcida, ganhasse confiança. A parcial foi disputada, mas o time da casa se aproveitou dos erros brasileiros e venceu por 25/22.
No segundo set, o Japão foi quase instransponível na defesa e conseguiu neutralizar a maior parte dos ataques. Por conta disso, o jogo foi se estendo para além dos 30 pontos. As meninas de Zé Roberto obtiveram vários set points, mas a resistência das japonesas fez com que o jogo ficasse mais longo. As adversárias aguentaram os fulminantes ataques do Brasil e tiveram sua paciência premiada, virando o jogo e fechando por 35/33.
Reação
O Japão começou melhor no terceiro set, se aproveitando dos vários erros da seleção brasileira. Mas o time de Zé Roberto superou as dificuldades com muita raça. Um bom exemplo foi protagonizado pela líbero Fabi, que foi buscar uma bola praticamente perdida com os pés e, com uma meia bicicleta típica do futebol, conseguiu repor a bola em jogo. A jogada levantou a moral das colegas, que responderam com mais vibração. Com ótimas jogadas da capitã Fabíola, o Brasil virou o jogo e manteve boa vantagem até vencer o terceiro set.
O Brasil confuso dos dois primeiros sets deu lugar a uma equipe mais focada e confiante na quarta parcial. Os ataques foram mais certeiros e o Brasil conseguiu conter o ímpeto das japonesas. A igualdade prevaleceu até o empate em 7/7. A partir de então, as duas equipes se revezaram na frente, até que o Brasil abriu dois pontos de vantagem, já ao final do set, e levou o jogo ao desempate.
Após igualar um jogo que parecia quase perdido, o Brasil chegou confiante ao tie-break. As meninas acertaram todos os ataques e conseguiram melhorar no bloqueio e na recepção, que estavam deficientes nos primeiros sets. Com grande atuação, o time abriu quatro pontos de vantagem e conduziu o final da partida com tranquilidade, garantindo a vaga na final.
EBAND
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