quinta-feira, 3 de março de 2011

SURF? Bruna Surfistinha diz que relação com seus pais piorou depois do filme



Ampliar FotoIwi Onodera/EGO

Raquel Pacheco e Deborah Secco (arquivo)

Em entrevista ao programa Amaury Jr., Raquel Pacheco, a verdadeira Bruna Surfistinha, contou que a relação com seus pais piorou ainda mais depois do lançamento do filme homônimo, sobre seu tempo de garota de programa, estrelado por Deborah Secco. 

“Não gostaria de ter uma filha como eu fui para os meus pais”, disse ela, que nunca foi perdoada pela família por ter escolhido a prostituição.

Raquel, que antes de ser Bruna atendia pelo nome de Fernanda, está casada há seis anos com um ex-cliente, e pretende engravidar no segundo semestre desse ano e diz que, quando os filhos tiverem idade suficiente para entender, pretende contar a verdade sobre seu passado para eles.

O saldo dessa época é apenas “pé de meia” e um "casamento por amor", como ela define. Quando fazia programas, Raquel recebia R$100 por cliente, e pagava R$60 para a cafetina. Mas quando se tornou independente, passou a estipular seu próprio preço no programa. Hoje vive ainda dos direitos autorais dos livros que escreveu, além de uma participação na arrecadação da bilheteria do filme, que já faturou mais de 4 milhões de reais.

Sobre o longa, a loira foi só elogios para Deborah Secco, principalmente na interpretação da sua fase adolescente. Ela explicou que o filme traz partes fictícias, como a história de ela ter um irmão, apesar de ser filha adotiva de uma família só de mulheres, e de como o pai ficou doente quando ela ainda era criança, tornando-se dependente da família. “Faltou esta presença masculina na minha vida”, avaliou. 

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