Foi realizada nesta sexta-feira, na 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, a última audiência que apura o latrocínio (roubo seguido de morte) de William Morais, meio-atacante do Corinthians que estava emprestado ao América-MG, assassinado em 6 de fevereiro, em Belo Horizonte. Em depoimento, os três acusados negaram a denúncia e afirmaram que a morte do atleta foi acidental.
O primeiro suspeito a depor, Darrison Ferraz da Silva, 18 anos, acusado de ser o autor do disparo que matou o atleta, disse que não tinha a intenção de praticar roubo e afirmou que andava armado por segurança, pois sofria ameaças. Ele disse ainda que acompanhava Hebert Silva Lopes, 18 anos, porque eles tinham se encontrado em um campo de futebol próximo ao sítio onde ocorreu o crime para fumar maconha.
Darrison disse que, ao passarem perto do local da festa, mexeram com a mulher que acompanhava o jogador, momento em que o atleta foi "tirar satisfação" com a dupla. William Morais teria dado um soco no peito de Hebert, "partindo para cima" de Darrison.
"Para se defender", Darrison teria tirado a arma da cintura e pedido para que o atleta se afastasse. No entanto, segundo o acusado, a arma, que estava engatilhada, disparou quando o jogador esbarrou nela. Os dois, então, teriam fugido para a casa de Darrison e somente lá, o outro acusado, Daivisson Carlos Basílio Moreira, 23 anos, apareceu.
O crime ocorreu quando o atleta de 19 anos teria sido abordado pelos três suspeitos na porta de um sítio, na região da Pampulha, onde participava de uma festa. William Morais foi atingido no peito por tiros de arma de fogo.
TERRA
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