O Centenário também pode ser uma espécie de Beira-Rio. Aquela ideia habitual no futebol, de um time mais ofensivo em casa do que fora, não entra na cabeça do técnico do Inter. Paulo Roberto Falcão pretende hipnotizar seu elenco com a noção de que é preciso jogar sempre com a mesma postura, seja em Porto Alegre, seja fora. E isso vale para o jogo de quinta-feira, em Montevidéu, contra o Peñarol, pelas oitavas de final da Libertadores.
Falcão promete atacar o Peñarol. Ele não quer saber daquele velho papo de usar o regulamento, já que a partida decisiva será em casa.
- Quero vitória. Vocês estão se acostumando comigo. Não existe jogar em casa ou fora. Em determinado momento, podemos pensar em modificações do time, mas não se encolher. Temos que nos impor, pela história do Internacional, não interessa onde seja o jogo.
O treinador diz que não pode passar a seus jogadores uma mensagem de que o jogo, por não ser no Beira-Rio, seja mais difícil. Ele acredita que o mando de campo não tem tanta influência assim.
- Não penso nisso de jogar em casa ou fora. Não posso colocar na cabeça dos meus jogadores que jogar em casa é diferente de jogar fora. O time tem que saber qual é sua história. Se eu pensar diferente, não sou o Falcão, não sou eu.
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