Os ‘paizões’ do futebol geralmente tem um jeito de ser bem diferente do de Renato Gaúcho. Boleirão e escrachado, o treinador estaria mais para ‘tiozão’.
“Quando cheguei aí, lembro que Ávine, Marcone e Ananias estavam praticamente dentro de uma lista de dispensa. Eu falei pra deixá-los no elenco e recuperei os três. Tenho muito orgulho disso e me sinto satisfeito por, hoje, todos estarem bem”, comemorou.
Nem tão bem assim, porém. Depois da contusão na virilha, que o tirou de campo por dois meses, Ávine não voltou a mostrar o futebol que o fez craque da galera tricolor no ano passado. “Tenho auto-crítica e sei que estou bem abaixo do que posso render. E acho que nem é por causa da contusão, pois já me recuperei tem tempo. É porque estamos no começo do campeonato e o grupo todo está se aperfeiçoando”, justificou o jogador, que faz uma previsão otimista: “Logo voltarei à minha velha forma”.
Olho gordo - Renato foi amigo do Bahia até deixar o clube em 10 de agosto de 2010 para assumir o comando do Grêmio. Já nos pampas, tentou promover um desmanche no elenco do Esquadrão. Primeiro, quase levou o atacante Jael. Depois, no início da atual temporada, as investidas foram nos ‘filhos’ de criação.
Ele confirma metade do fato. “Pensei no Ávine, mas, como tínhamos três laterais, desisti. O Marcone eu realmente tentei trazer. Fizemos uma boa proposta, mas o Bahia pediu mais do que o Grêmio poderia pagar. Tudo bem... me dou bem com todos aí”, garantiu.
É verdade. Se dá tão bem que permite algumas liberdades. Ávine, por exemplo, duvida de sua famosa marca de 5 mil mulheres: “Ele ainda é galã. A mulherada paga pau pra ele, mas esse número é duvidoso. Acho que tem muita repetida”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário