Para milhões de torcedores, o dia 1º de setembro é motivo de festa pelo aniversário do Sport Club Corinthians Paulista. Para a família de Amanda Ferraz Geremias, atropelada de forma fatal pelo ônibus que transportava a delegação na festa do Centenário, a data significa tristeza e saudade. Magoados com a postura dos dirigentes do clube, os familiares pleiteiam uma indenização de R$ 6 milhões por danos morais e materiais na Justiça.
Vídeo: acidente foi na faixa de pedestre"A única coisa que o Corinthians fez foi pagar o caixão de R$ 500. Faltou muita coisa [por parte do clube], porque minha mãe ainda toma remédio e faz tratamento psicológico até hoje. Seria bom da parte deles telefonar, procurar saber como está a família. Mas não houve isso. Foi o ônibus do Corinthians que matou a minha irmã. Não estou falando de dinheiro, acho que deveria ter uma consideração a mais", disse Andreia Ferraz Eduardo, 25 anos, auxiliar administrativa e meio-irmã de Amanda.
A GE.Net visitou a humilde residência da família, em Taboão da Serra. Alexandre Ferraz Eduardo, 29 anos e hoje desempregado, encontrou a reportagem de jaqueta e boné da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians. "Nos primeiros dias, quando a imprensa estava em cima, eles prestaram solidariedade e até um diretor conversou com meu irmão. Depois disso, eles nos esqueceram. Faltou atenção com a gente", declarou, claramente emocionado.
IG
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