Desde domingo, os problemas envolvendo as obras da Arena do Grêmio crescem. Nesta quarta-feira, 150 funcionários pediram demissão à OAS, empresa responsável pela construção do novo estádio. A demissão coletiva é uma forma de protesto pelas condições de trabalho impostas pela empreiteira. A maioria dos trabalhadores é do Maranhão e retornará ainda hoje para seu estado natal.
A onda de revolta iniciou na noite de domingo com a morte do funcionário José Elias Machado, de 40 anos, atropelado na BR 290, em frente à nova casa do Grêmio. Muitos obreiros alegam falta de segurança no local. A principal reclamação é que o alojamento onde eles residem fica no outro lado da via. A OAS afirma que fornece transporte aos trabalhadores e que o dia em que ocorreu o acidente era uma folga.
O atropelamento revoltou muitos trabalhadores e um incêndio teve início logo depois do ocorrido. Nesta quarta, a polícia apontou um homem de 22 anos como o autor do crime.
Na quinta-feira, em reunião da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, será discutida e analisada a condição de trabalho no local.
GAZETA ESPORTIVA
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