sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Adriano não ajudará a pagar conta de cirurgia


Hospital deve acionar a Justiç para receber valor. PM envolvido não será indiciado
Adriene com a mão enfaixada / Xande Nolasco/AE/AEAdriene com a mão enfaixadaXande Nolasco/AE/AE
Após confessar ser a autora do disparo acidental que acertou sua mão esquerda, a estudante Adriene Pinto terá de acertar as contas com o Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Isso porque a cirurgia a que foi submetida teve custo estipulado em mais de R$ 80 mil. Inicialmente, Adriano havia se comprometido a bancar a intervenção. Porém, após ser acusado pela vítima de ser o responsável pelo tiro – o que o obrigou a depor por dois dias seguidos – ele se recusou a ajudá-la. A tendência é que o hospital acione a Justiça para receber o valor e evitar o calote.

PM não será indiciado

Dono da arma que disparou no carro de Adriano no último sábado, Julio Cesar Barros de Oliveira não será indiciado. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, ele não responderá ao crime de omissão de cautela porque Adriene admitiu, durante acareação, que pegou a arma à revelia e acabou disparando em sua própria mão.

Por ter admitido isso, Adriene também não responderá ao crime de denunciação caluniosa. O Ministério Público ainda analisará o relatório de investigação e decidirá se o processo será arquivado ou se uma denúncia será apresentada.

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