Os 25 mil trabalhadores que estão à frente das obras dos estádios que sediarão a Copa do Mundo 2014 poderão cruzar os braços a partir de março, em uma greve nacional que pode atrasar o cronograma das arenas. Entre as principais reivindicações estão é o estabelecimento de um piso salarial unificado para todas as sedes, além da ampliação dos benefícios. As informações são do jornal Valor Econômico.
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A pauta de reivindicações incluem um piso nacional de R$ 1.100 para ajudantes de obras, que ganha no Nordeste apenas R$ 600. Para carpinteiros e pedreiros, cujas médias atuais são de R$ 1.200, a pedida é de um mínimo de R$ 1.580. Também serão exigidos a ampliação do plano de saúde às famílias dos trabalhadores, bem como aumento do percentual pago por horas extras para 100% e cinco dias seguidos de folga a cada 60 trabalhados para visitar familiares, com custos bancados pela empresa.
Caso a greve se confirme, será mais um contratempo causado por paralisações trabalhistas no cronograma da Copa 2014. Antes disso, os operários responsáveis pelas obras no Maracanã, no Rio de Janeiro, do Mineirão, em Belo Horizonte e do Estádio Nacional de Brasília já se recusaram a trabalhar em busca de melhores condições. Na Fonte Nova, na Bahia, manifestantes desistiram de entrar em greve após receberem um abono de R$ 180.
IG
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