Para os mais de 10 mil atletas que passaram por Londres, ganhar uma medalha é mais que um sonho de consumo - é fechar com chave de ouro, prata ou bronze uma longa temporada de sacrifícios e privações. Uma glória para poucos humanos. Quem ganha uma medalha olímpica a mantém a sete chaves. Bem, nem todos...
Wladimir Klitschko, Ucrânia
Boxe - 1996 (Atlanta)
O Jogos nos EUA marcaram a primeira participação da Ucrânia como um país independente, fazendo de uma medalha de ouro algo ainda mais especial. Mesmo assim, Wladimir Klitschko resolveu leiloar sua medalha. Foram arrecadados 1 milhão de dólares, oficialmente revertidos para uma fundação que incentiva crianças a praticarem esporte. O comprador devolveu a medalha ao boxeador.
Anthony Ervin, EUA
Natação - 2000 (Sydney)
O americano venceu os 50 metros livre na Austrália, mas se cansou da natação, afirmando "desejar levar uma vida menos competitiva". Em 2004, pôs da medalha de ouro no eBay e conseguiu 17 mil dólares - doados a vítimas do tsunami na Ásia. O tempo passou e Anthony Ervin voltou aos 50 metros em Londres, mas ele fracassou e saiu sem medalha.
Otylia Jedrzejczak, Polônia
Natação - 2004 (Atenas)
Mesmo antes de se classificar para os Jogos na Grécia, a atleta polonesa tinha prometido doar qualquer medalha conquistada a instituições de caridade. Ela venceu os 200 metros borboleta e cumpriu a promessa: desapegou e arrecadou 80 mil dólares. "Eu sei que sou campeão olímpica. Está no meu coração", disse Otylia.
Tommie Smith, EUA
Atletismo - 1968 (Cidade do México)
Você pode não se lembrar do nome, mas deve recordar o gesto: Tommie Smith foi um dos dois americanos que fizeram a saudação black power no pódio dos 200 metros rasos. Vencedor da prova, o americano pôs a medalha de ouro em um leilão em 2010, mas até agora o lance inicial de 250 mil dólares não foi alcançado. O campeão olímpico estaria com sérios problemas financeiros
OGLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário