DEU O BAHIA. KKK...
A vaga na final, objetivo principal, foi conquistada. Mas, bem que poderia ser de uma forma mais tranquila. Mesmo jogando mal e sendo dominado pelo adversário, o Bahia vencia o Bahia de Feira por 1 a 0 até os 47 minutos do segundo tempo. Só que deu mole, permitiu o empate do time de Feira de Santana e não chega à decisão do Campeonato Estadual com a mesma moral que um triunfo na semifinal daria ao tricolor.Deixou escapar também a possibilidade de jogar por dois empates ou dois resultados com saldo de gols igual na final, além de fazer a partida decisiva em Pituaçu. Isso porque, se vencesse o Bahia de Feira, conquistaria mais três pontos no geral do Campeonato Baiano, chegando aos 44 pontos e ficaria com um a mais do que o Vitória, que também empatou na noite de ontem e soma no geral 43 pontos conquistados.
Vágner abraça o camisa 4 Nen, após o gol tricolor
Apesar de os jogadores terem negado durante a semana, o Bahia claramente jogou com o regulamento do Campeonato Baiano debaixo dos braços. A vantagem do empate para chegar à final fez com que o time entrasse em campo mais tranquilo e, a partir dos 30 minutos do primeiro tempo, quando Vagner abriu o placar, administrasse o resultado sem muitas preocupações.O problema foi que as limitações técnicas e táticas do elenco tricolor vieram à tona. Sem meias de qualidade no banco de reservas, o time terminou o jogo com três volantes em campo. A criação foi prejudicada e o Bahia se viu dominado pelo xará de Feira de Santana, principalmente na segunda etapa.
Tanta pressão só poderia resultar em gol. Depois de uma sequência de blitze na zaga do Bahia, o Bahia de Feira chegou ao empate já nos acréscimos da partida, aos 47 minutos, quando João Neto, em cobrança de pênalti, mandou a bola para o fundo das redes.
Se não conseguiu segurar a vitória e ainda deixou escapar a chance de jogar com vantagem na decisão, o Bahia pelo menos conseguiu manter a invencibilidade no Baiano. Já são 15 jogos sem perder pelo Estadual. A última vez que a série foi alcançada foi no ano de 1994, quando Raudinei fez o histórico gol do título na Fonte Nova. Um bom sinal para a torcida tricolor, ou não.
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