Títulos na Copa América e na Copa das Confederações, primeiro lugar nas eliminatórias sul-americanas e vitórias contra com principais rivais. Tudo isso regado a patriotismo, companheirismo, jogadores-guerreiros, fim das baladas, compromisso com a seleção. Todo o pacote da era Dunga entra em risco a partir desta terça-feira, quando às 15h30 (horário de Brasília) a seleção entra no campo no Ellis Park, em Joanesburgo, para enfrentar a Coreia do Norte em sua estreia na Copa do Mundo de 2010.
Escolhido por Ricardo Teixeira, presidente da CBF, para acabar com privilégios de astros e colocar o Brasil nos eixos, Dunga é o primeiro a pôr em xeque a validade dos resultados obtidos até aqui. "Sabemos que todo nosso trabalho será medido por essa competição (Copa do Mundo)", afirmou. "O que ganhamos faz parte do passado. Tem que ganhar o próximo. Temos a consciência muito tranquila a esse respeito. Esse objetivo (título) é o que vale", completou o técnico.
A conquista da Copa do Mundo também é vital para coroar a metodologia de trabalho de Dunga. Até aqui, ele obteve os mesmos resultados da seleção que fracassou no Mundial de 2006 - o time cheio de estrelas e vaidades de Carlos Alberto Parreira chegou aos mesmos títulos que os operários de Dunga. Mas a postura de Ronaldo, Ronaldinho, Adriano, Roberto Carlos e Cia. é a antítese do que Dunga prega para seus comandados.
O know-how do técnico e do auxiliar Jorginho para administrarem o grupo foi importado do Mundial de 1994, edição na qual o Brasil foi campeão após 24 anos e reabilitou Dunga depois dele ter sido crucificado na Copa da Itália, em 1990, quando o Brasil foi eliminado nas oitavas-de-final.
IG.
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