quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Bruno: Eliza está viva em SP e acabando com a minha vida

O goleiro Bruno Fernandes de Souza afirmou nesta tarde que a sua ex-amante Eliza Samúdio não foi assassinada. "A Eliza está viva em São Paulo. Ela está acabando com a minha vida e eu estou sofrendo muito por isso", disse o ex-jogador do Flamengo na saída da audiência sobre o desaparecimento de Eliza no Fórum de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, outro suspeito do desaparecimento, confirmou a versão de Bruno: "Ela falava muito que queria acabar com a vida do Bruno.

Ela quis acabar com o Bruno e acabou com a vida de todo mundo. Ninguém matou a Eliza".

A juíza Maria José Starling ouviu na tarde desta terça-feira sete testemunhas arroladas pela defesa, por meio de carta precatória emitida pela juíza do Tribunal do Júri de Contagem, Marixa Fabiane. Bruno e Macarrão falaram rapidamente com a imprensa, na saída da tumultuada audiência. Bruno disse também que não cedeu o material genético para o DNA do suposto filho, mas que vai ceder e, se for pai, vai assumir. "Onde come um, comem dois e comem três", afirmou ele.

Além do goleiro e de Macarrão, participaram da audiência o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Elenilson Vitor da Silva; Flávio Caetano de Araujo; Wemerson Marques de Souza, o Coxinha; Dayanne de Souza; a amante de Bruno Fernanda de Castro; e Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno. O advogado de Bruno, Ércio Quaresma, não compareceu à audiência porque passou mal. Os porteiros e funcionários do condomínio do goleiro, em Esmeraldas, confirmaram o vai e vem dos acusados no sítio entre os dias 6 e 10 de junho, menos de Fernanda e Bola, que disseram não ter visto.


Juíza entende que Bruno deveria estar solto

A juíza Maria José Starling afirmou, após os depoimentos, que o goleiro Bruno deveria estar solto: "Apesar de não ter tido acesso às perícias do processo, entendo que pelo menos o Bruno não deveria estar preso". A magistrada citou o caso Mércia Nakashima para sustentar o argumento, afirmando que o principal suspeito da morte da advogada está solto, mesmo com a polícia tendo encontrado o corpo da vítima. Maria José Starling disse que as evidências do caso Bruno são menos contundentes que as do caso Mércia.

A juíza dispensou duas das testemunhas convocadas - duas mulheres (uma por ter passado mal e outra por opção dos advogados de defesa). Por volta das 14h30, ocorria o terceiro depoimento da audiência - de um porteiro do sítio de Bruno, em Esmeraldas. Os dois primeiros depoimentos do dia também foram de porteiros da propriedade.

TERRA

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