domingo, 27 de março de 2011

Nikão de volta ao Galo? "VOU NÃO, QUERO NÃO..."

Nem bem completou a maioridade, o meia Nikão já tem no currículo, entre categorias de base e profissionais, passagens por nove clubes: Casimiro de Abreu-MG, Mirassol-SP, Palmeiras, Santos, Atlético-MG e Vitória, além de CSKA-RUS, PSV-HOL e Príncipe-ARA. Tratado como promessa durante quase toda a carreira, o jogador ainda não vingou. Em Salvador, Maycon Vinicius Ferreira da Cruz - que vai completar 19 anos no dia 29 de julho - parece ter encontrado o caminho certo.

No início desta temporada, o meia foi emprestado até dezembro ao Leão pelo Atlético-MG, onde chegou em 2010 e não conseguiu se firmar. Na Bahia, emplacou boas partidas pelo Vitória: em cinco jogos, marcou cinco gols. O contrato com o Galo termina somente em 2014, mas, em boa fase, ele já adianta que não se vê novamente atuando pelo time mineiro:

"Quero trabalhar aqui, fazer o melhor possível. Mas acho que não volto para o Atlético-MG. Se eu for para lá de novo, vou ficar na mesma rotina de treino, sem jogar. Não vou ficar se não for para jogar. Pretendo ir para outro clube do Brasil ou de fora. Gosto muito do Atlético, que tem uma estrutura espetacular. Dá prazer de treinar ali. Mas não tive oportunidade de mostrar meu futebol. Por isso fui desanimando, fiquei chateado. No Vitória tive a confiança da diretoria, do (Antônio) Lopes. Está tudo dando certo, as coisas vão acontecendo", disse, em entrevista por telefone.

Arisson Marinho/Correio
Por falar em Antônio Lopes, Nikão não poupa elogios ao falar sobre o treinador do Leão e credita boa parte de seu sucesso no clube ao delegado. "A nossa relação é a melhor possível. Ele é uma pessoa espetacular, que me dá muitos conselhos, tem o lado pai dele, conversa muito. Não tem como não gostar, não tem nada de ruim para falar dele. Você tem prazer de jogar pela pessoa. Todo mundo gosta do Lopes. Até os reservas entendem a postura dele".


Nascido e criado na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, o jogador teve uma infância difícil. Órfão de pai e mãe, foi criado pela avó e ainda viu familiares e amigos se envolverem com drogas. A força para superar tantos problemas, ele encontrou cedo no futebol. E foi no Casimiro de Abreu, clube local, que Nikão deu seus primeiros passos no esporte.

IBAHIA

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