Teoricamente, iniciar a Copa Libertadores da América com a credencial de campeão brasileiro é um fator de intimidação. Mas, na prática, não é bem assim. O fiasco do Fluminense, eliminado nesta quarta-feira, após perder para o Libertad, do Paraguai, por 3 a 0 (sendo que, no Engenhão, ganhou por 3 a 1) é mais regra do que exceção.
O histórico Santos do Rei Pelé foi o pioneiro no quesito. E, de quebra, conseguiu dois bicampeonatos consecutivos nas duas competições: campeão brasileiro em 1961 e 1962 e da Libertadores em 1962 e 1963.
Apenas em cinco oportunidades (levando em consideração as Taças Brasil e os Torneios Roberto Gomes Pedrosa) o feito de conquistar o Brasil e, no ano seguinte, a América foi atingido.
Depois disso, demorou a outro clube verde-amarelo repetir o Peixe. Coube a outro gênio do futebol tupiniquim fazer jus ao rótulo de campeão nacional: Zico. O Flamengo - que contava também com Rondinelli, Andrade, Paulo César Carpegiani, Tita e Nunes - foi o soberano do país em 1980 e, na temporada posterior, levantou o troféu da Libertadores.
Após outro ínterim considerável, o São Paulo, do Príncipe Raí, voltou a protagonizar a dobradinha: título nacional em 1991 e continental no ano sucessivo.
Por fim, a última vez que o emblema da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) intimidou os estrangeiros foi no final da década de 1990. O Vasco da Gama, contando com a inspiração do Animal Edmundo, engoliu todos no Nacional de 1997 e não teve para ninguém na edição da Libertadores de 1998.
*Especial para GE.Net
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