quinta-feira, 14 de junho de 2012 - 13h24 Atualizado em quinta-feira, 14 de junho de 2012 - 14h39
Abalado, Valdivia adia definição sobre futuro
Meia fala pela primeira vez após sequestro, admite que pode deixar o Palmeiras e revela que criminoso tocou nos seios de sua esposa
Valdivia teve que falar pausadamente para evitar o choro durante a entrevistaAgif/Folhapress
Ainda muito abalado pelo sequestro-relâmpago que sofreu, Valdivia falou pela primeira vez sobre o caso nesta quinta-feira, em entrevista coletiva na Academia do Futebol. Muitas vezes tendo que se esforçar para conter o choro, o meia evitou falar sobre seu futuro no Palmeiras e adiou a definição sobre sua situação, mas admitiu que não sabe se vai continuar no clube.
“Ainda não tenho essa resposta. Quando você vai jogar, tem que estar bem de cabeça, hoje não estou. Não sei se daqui a dez dias vou melhorar, não sei de nada. Conversando com o César Sampaio (que sofreu um sequestro-relâmpago em 1993), ele disse que passou mais ou menos um mês para se acalmar. Não é comum passar quase três horas dentro de um carro e ficar pensando se a pessoa que está com a arma vai ter um momento de loucura e atirar. Ainda é cedo, não consigo falar nem se ela [Daniela, esposa do jogador] vai embora comigo caso eu vá também”, afirmou.
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